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Chevrolet Onix 2021 traz as versões Onix RS e Onix Plus Midnight
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Chevrolet Onix 2021 traz as versões Onix RS e Onix Plus Midnight

O Chevrolet Onix 2021 chega em outubro com as versões 'esportiva' Onix RS no hatch e a Midnight para o Onix Plus.

José Antonio Leme

23 de set, 2020 · 5 minutos de leitura.

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ONIX PLUS MIDNIGHT E ONIX RS
Crédito:CHEVROLET

A Chevrolet apresentou a linha 2021 do Onix e Onix Plus com as versões a ‘esportiva’ Onix RS para o hatch e a Midnight para o sedã. Os modelos chegam às lojas na primeira quinzena de outubro. Os preços não foram divulgados ainda. A GM só antecipou que as novas versões ficarão entre a LTZ e a Premier. No caso do Onix RS isso significa um preço entre R$ 67.390 e R$ 77.090 e no caso do Onix Plus, algo entre R$ 71.690 e R$ 80.790. A tabela aqui usada como base ainda é das versões 2020.

Tanto Onix RS quanto Onix Plus Midnight partilham algumas novidades e componentes. Entre elas a grade com formato de colmeia, as rodas de 16 polegadas com design diferenciado, os faróis com máscara negra e a nova central multimídia de oito polegadas (era de 7″). A nova central MyLink estará também em outras versões da linha 2021, ainda não antecipadas.



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Onix RS

O Onix RS tem um aspecto esportivo. As exclusividades dele são capa dos espelhos e aerofólio na tampa do porta-malas pintados de preto. Esse conjunto é reforçado com o logo “RS” na grade dianteira e na tampa do porta-malas. A “gravatinha” símbolo da GM e o spoiler do para-choque dianteiro também vem na cor preta. A carroceria está disponível nas cores preta, vermelha e branca, sempre com o teto pintado de preto.

Por dentro, o modelo traz detalhes em vermelho no painel, saídas de ar-condicionado e nas costuras. O interior é majoritariamente preto; como no teto e nas colunas, que nas demais versões são em uma cor clara. O revestimento do banco é diferenciado.

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A mecânica fugiu do esperado pelos “entusiastas”. Nem o 1.2 turbo, nem câmbio manual. O Onix RS será oferecido apenas com o motor 1.0 turbo, flexível, de até 116 cv a 5.500 rpm e 16,8 mkgf a 2.000 rpm e o câmbio automático de seis marchas.

Por outro lado não é uma surpresa e o coloca para brigar diretamente com o Hyundai HB20 Sport, que também aposta em um visual mais esportivo, mas câmbio automático associado ao 1.0 turbo de até 120 cv e 17,5 mkgf.


Onix Plus Midnight

Na linha 2021 do sedã Onix Plus a GM colocou como versão a opção Midnight. A variante com acabamento todo escurecido já esteve presente em outros modelos como a S10, Tracker e Equinox. Não tem muito segredo sobre a versão. Ela traz a ausência de cromados por toda a carroceria.

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Além dos detalhes que partilha com o Onix RS, na traseira, o nome do veículo também vem na cor preta. Apenas os logotipos “turbo e premier” são cromados. Para o Onix Plus Midnight, o interior é todo preto, mesclando as peças plásticas mais foscas com detalhes em preto brilhante, como as saídas de ar-condicionado.


Ele também será oferecido exclusivamente com a combinação de motor 1.0 turbo, flexível, de até 116 cv e 16,8 mkgf e câmbio automático de seis marchas com opção de trocas por um botão na alavanca.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”