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Jeep Renegade Moab é nova versão diesel de entrada
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Jeep Renegade Moab é nova versão diesel de entrada

Off-road sai por R$ 132.990 em oferta de lançamento e promete autonomia de até 900 km; preço oficial é R$ 139.990

Emily Nery, para o Jornal do Carro

06 de out, 2020 · 4 minutos de leitura.

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MOAB É A VERSÃO MAIS RECENTE DO RENEGADE
Crédito:JEEP/DIVULGAÇÃO

Com a ideia de trazer um SUV que mantivesse o DNA off-road mas com preço “mais acessível”, a Jeep lançou uma nova versão do Renegade. Batizado de Moab, o deserto norte-americano onde testam protótipos da Jeep, a nova versão a diesel é a mais barata da gama com o propulsor a óleo.

O motor é o já conhecido 2.0 turbodiesel que desenvolve até 170 cv e 35,7 mkgf combinado ao câmbio automático de 9 marchas. Ele tem ainda tração integral 4×4 com seletor de terreno com 4 modos. Ele permite ao condutor alterar a performance do carro de acordo com o solo. A Jeep declara que o Renegade Moab é capaz de fazer até 15 km/l e oferecer autonomia de até 900 km. Ele traz controles de descida, de tração e estabilidade.



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Moab traz visual diferenciado

Com um visual mais escurecido, o Moab trará ganchos de reboque na dianteira e na traseira na cor preta, adesivos com o nome de versão e rodas de liga leve de 17’’ com pneu de uso misto e grade frontal em preto. O novo 4X4 ainda traz ar-condicionado de duas zonas, sensor de obstáculo traseiro e faróis de neblina. A central multimídia Uconnect com tela de 7’’ tem conexão Apple CarPlay e Android Auto por fio.

Cinco cores estão disponíveis na paleta do jipe: verde recon, branco ambiente, prata billet, cinza antique e preto carbon. A nova versão já está disponível nas concessionárias por preço especial de R$ 132.690 no mês de outubro. Depois, o preço subirá para R$ 139.690. Um aumento de R$ 3 mil sobre o preço anunciado em agosto, quando o Moab foi mostrado pela primeira vez.


O modelo, que ficará posicionado entre as configurações Limited flex e a Longitude turbo diesel, promete rivalizar com SUVs compactos em suas versões de topo, como o Chevrolet Tracker Premier 1.2 Turbo e o Volkswagen T-Cross Highline. Diferentemente do Willys, que foi projetado para ser uma série especial, o Moab se estabelecerá como uma versão na gama. As primeiras unidades já estão à venda.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”