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Jaguar XF 2021 traz novos equipamentos e tem apenas motor 2.0
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Jaguar XF 2021 traz novos equipamentos e tem apenas motor 2.0

Sedã intermediário da Jaguar chega à Europa com tela curva de 11,4 polegadas no centro do painel e motor 2.0 diesel com tecnologia MHEV; visual recebeu apenas retoques

Vagner Aquino

06 de out, 2020 · 5 minutos de leitura.

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Jaguar XF 2021
Crédito:Jaguar/Divulgação

Embora o XF esteja longe de ser dos modelos mais vendidos da categoria (dominada por alemães), a Jaguar optou por mudanças sutis na linha 2021. Entre as atualizações do modelo, faróis, grade e para-choques foram levemente modificados. Há central multimídia maior e mais moderna e, na parte mecânica, apenas motor 2.0.

Por enquanto, o retoque vale apenas para a Europa. No Brasil, a atualização ainda não têm prazo de chegada. Aqui, o modelo continua oferecido em apenas uma versão de acabamento, a R-Sport, por R$ 356.950, que tem motor 2.0 de 250 cv de potência e câmbio automático de oito marchas.

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Por falar em motorização, o Jaguar XF 2021 tirou de cena o 3.0 V6. Agora, além da opção supracitada oferecida no Brasil, o concorrente de Audi A6, BMW Série 5, Mercedes-Benz Classe E e companhia, continua oferecendo nos demais mercados o 2.0 de 300 cv. Também com turboalimentador twin scroll, o propulsor chega aos 100 km/h em 6,1 segundos e é disponível exclusivamente com tração nas quatro rodas.

Também lá fora, chega a nova opção Mild Hybrid Electric Vehicle (MHEV) diesel na linha 2021 do XF. O motor (2,0 litros) tem auxílio elétrico e produz 204 cv – 24 cv a mais que o anterior. O conjunto também é oferecido na station wagon XF Sportbrake, inexistente no Brasil.

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Elementos visuais do Jaguar XF

É preciso bastante atenção para perceber os retoques visuais do novo XF. O destaque aqui vai para os faróis que têm iluminação totalmente de LEDs com assinatura em duplo “J”. Antes, apenas um. O conjunto ainda conta com a tecnologia Pixel LED, como opcional. A tecnologia Auto High Beam Assist usa uma câmera frontal para avaliar a estrada à frente e adaptar o feixe de luz de acordo com o tráfego para não ofuscar os demais motoristas.

Do lado de dentro, foi acrescentada a tela curva de 11,4 polegadas no centro do painel. A novidade traz o novo sistema de entretenimento Pivi Pro. De acordo com a montadora, é mais simples de usar. As funções mais manuseadas, por exemplo, ficam acessíveis em apenas um ou dois toques. Tem Apple CarPlay e Android Auto. No mais, o software Over-The-Air garante atualização contínua e remota do sistema.

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No painel de instrumentos, outra ela digital. Esta, com 12,3″ e head up display (projeção de informações no para-brisa). O antigo seletor rotativo foi substituído por uma alavanca de câmbio convencional. E, para uma pitada a mais de modernidade, o Jaguar XF 2021 tem ionização do ar da cabine (melhora a qualidade), cancelamento de ruído e retrovisor interno com imagem captada por câmera.

Como tanta modernidade não sai barato, o XF 2021 parte de £ 32.585 no Reino Unido. A opção perua não sai por menos de £ 34.605. Respectivamente, os valores ficam em R$ 234 mil e R$ 249 mil na conversão direta, sem taxas e impostos de importação.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”