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Honda City hatch será feito no Brasil e não aposentará o Fit
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Honda City hatch será feito no Brasil e não aposentará o Fit

A Honda apresentou na Tailândia a nova geração do City hatch. O modelo já foi registrado no Brasil, junto com... leia mais

José Antonio Leme

24 de nov, 2020 · 5 minutos de leitura.

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honda city hatch
HONDA CITY HATCH
Crédito:Divulgação/Honda

A Honda apresentou na Tailândia a nova geração do City hatch. O modelo já foi registrado no Brasil, junto com o sedã, e será a novidade da marca por aqui para 2021. S+, SV e RS serão as versões oferecidas do City hatch na Tailândia.

O City hatch tem similaridades com o sedã, mas também traços próprios, que ainda assim lembram outros modelos. As lanternas e os faróis, além da curvatura do teto remetem ao hatch médio da Mercedes-Benz, o Classe A. Do sedã vêm os faróis e os LEDs diurnos, o capô, o para-choque dianteiro e a grade.



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Sob o capô o aguardado motor 1.0 três cilindros e turbo. Ele é o menor motor da família que tem também o 1.5 turbo do Civic e 2.0 turbo do Accord. No ajuste para a Tailândia, ele rende 122 cv a 5.500 rpm e 17,6 mkgf entre 2 mil rpm e 4.500 rpm. Sem surpresas, a Honda manteve uma transmissão automática CVT.

Por dentro, o City hatch vai apostar em um velho conhecido dos brasileiros, o sistema de bancos retráteis do Fit. Um dos maiores sucessos do monovolume/hatch vai estar presente também no hatch. Isso garante diversas formar de utilizar o espaço interno ao modular os bancos do passageiro e o traseiro.

city hatch
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Equipamentos

Além disso, a depender da versão escolhida, o City hatch vai oferecer uma central multimídia com tela sensível ao toque de oito polegadas com integração a Android Auto e Apple CarPlay. Há ainda entradas USB, aletas para trocas de marcha, controle de velocidade de cruzeiro (piloto automático).

O City hatch terá até oito alto-falantes, câmera traseira com até três ajustes, seis air bags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa e chave presencial com partida por botão, ar-condicionado automático, entre outros.

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Frenagem autônoma pode ser novidade no City hatch

A versão híbrida do City hatch tem o pacote Honda Sensing. Não foi divulgado se estará disponível nas demais versões. Esse pacote inclui frenagem autônoma de emergência com alerta de colisão, controle de velocidade adaptativo (ACC), alerta de saída da faixa de rolagem com auxílio no volante e farol alto automático.

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Dimensões

O City hatch tem 2,58 m de entre-eixos, 4,34 de m de comprimento, 1.74 m de largura e 1,48 m de altura. O tanque de combustível tem 40 litros. Como método de comparação, o Volkswagen Polo, um de seus principais concorrentes por aqui tem 2,56 m de entre-eixos, 4,05 m de comprimento, 1,75 de largura e 1,46 m de altura. O tanque tem 52 litros.


Já o “irmão” Fit tem 2,53 m de entre-eixos, 4,09 m de comprimento, 1,69 m de largura e 1,53 de altura. O tanque de combustível tem 45 litros, já que o motor 1.5 certamente é menos econômico do que o futuro 1.0 turbo.

Outros rivais do City hatch serão o Toyota Yaris, o Fiat Argo, o Chevrolet Onix, Peugeot 208, novo Renault Sandero e Hyundai HB20 nas versões mais caras.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.