Após o lançamento da IONIQ, subsidiária focada na produção de veículos elétricos, a Hyundai anunciou uma nova empresa exclusiva para a produção de carros movidos à célula a hidrogênio. Batizada de HTWO, ou somente “H2” (por causa da molécula de hidrogênio), a marca será desenvolvida em um primeiro momento nos EUA, Europa e China.
Wonhee Lee, CEO da coreana, informou na última quinta-feira (10), que a empresa irá investir cerca de US$ 55,3 bilhões (R$ 282,6 bi) em novas tecnologias até 2025. Na prática, a célula de combustível equipará carros, caminhões, trens, navios e até possíveis veículos aéreos, área na qual a Hyundai já está investindo.
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Inscreva-seNo entanto, a empresa não apresentou a linha de modelos que utilizará a tecnologia, assim como não deu detalhes sobre uma nova plataforma. Mesmo assim, a fabricante já mostrou por vários momentos o interesse em apostar neste segmento de combustível. Vale lembrar que o primeiro veículo a adotar esse tipo de propulsor foi o Hyundai Tucson FCEV que estreou em 2013. Ao todo, a fabricante produziu cerca de mil unidades do SUV.
Hyundai Nexo
Então, em 2018, a Hyundai apresentou o Nexo. O Crossover, do qual o Jornal do Carro já andou, desenvolve o equivalente a 163 cv e pode rodar até 666 km sem necessidade de abastecer. Neste ano, as 50 unidades do Xcient, caminhão de carga pesada que utiliza célula a hidrogênio, abastecerão o mercado suíço até o final do ano. O utilitário oferece 255 cv de potência no total e possui autonomia de 400 km.
Em nota, a fabricante anunciou que a nova tecnologia trará um melhor desempenho aos veículos, por se tratar de uma arquitetura mais leve e uma maior densidade energética. Além disso, a Hyundai afirma que oferecerá sua futura gama de produtos a um preço mais acessível.
Os “carros voadores” seguem nos planos da montadora
Conforme anunciou neste ano, uma unidade da montadora trabalha em parceria com a Uber para lançar carros voadores a partir de 2028. Desse modo, a empresa introduzirá uma linha de aeronaves híbridas e não tripuladas para carga até 2026. Posteriormente, o produto de mobilidade urbana poderá transportar pessoas e realizar viagens inter-regionais.