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Fiat Strada da geração antiga sai de linha e mostra que público quer veículos mais equipados
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Fiat Strada da geração antiga sai de linha e mostra que público quer veículos mais equipados

Enquanto os novos motores turbo e câmbio CVT não chegam, Fiat aposenta geração antiga da Strada para focar na nova linha, que sai a partir de R$ 67.490

Emily Nery, para o Jornal do Carro

27 de jan, 2021 · 5 minutos de leitura.

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Fiat Strada
A Fiat Strada Working tem motor 1.4 de até 88 cv e vem com rodas de ferro aro 14. Não há ar-condicionado, e a direção hidráulica é acessório
Crédito:Fiat/Divulgação

Assim que a Fiat apresentou a nova geração da Strada, confirmou que manteria em seu catálogo a picape da antiga geração. Porém, o grande sucesso da novo veículo levou a montadora a extinguir a única versão ainda disponível, a Hard Working 1.4

Na prática, essa mudança aumenta o valor de entrada das picapes da Fiat. A configuração antiga, ainda disponível no site da montadora, custa R$ 65.490. Todavia, agora ficou a cargo da variante Endurance Cabine Plus ser o utilitário mais em conta da marca, por R$ 67.490.

A configuração antiga estava desde 1998 no catálogo da marca e dispunha do mesmo motor utilizado pela nova Strada de entrada, o 1.4 Fire Evo flexível de até 88 cv de potência. Embora os preços da Hard Working e Endurance Cabine Simples fossem próximos, a lista de equipamentos da nova geração compensava.

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fiat strada
De acordo com a Fenabrave, a Fiat Strada foi o 4º veículo mais vendido no Brasil, com mais de 80 mil unidades emplacadas FIAT

A nova Strada herda os itens da última linha e ainda adiciona central multimídia com Apple CarPlay e Android Auto sem fio (de série nas versões mais caras e como opcional das versões de entrada). Além disso, a linha toda recebe controles de estabilidade e tração e assistente de partida em rampas.

O tamanho também torna a atual geração mais interessante. Enquanto a falecida configuração podia levar até 1.200 litros na caçamba, a nova consegue suportar até 1.354 litros (no caso da cabine simples). Aliás, agora o cliente encontrará somente duas variantes com cabine simples, a Endurance Cabine Plus e Freedom Cabine Plus.


Mesma arquitetura modular por 23 anos

A Strada surgiu em 1998 utilizando a mesma base da primeira geração do Palio e não mudou de arquitetura desde então. No entanto, a picape chegou a oferecer versões com cabine simples, dupla, motores 1.3, 1.6 e até 1.8 E-Torq, quando a Fiat lançou a configuração esportiva “Strada Adventure” com o extinto câmbio automatizado.

Toro
Novos motores turbo deverão estrear na nova Fiat Toro, que chega ao mercado no fim do 1º semestre e já foi flagrada por aqui Reprodução/Autos Segredos

Futuro promete motores turbo e câmbio CVT

Para este ano, a fabricante deverá estrear a nova linha de motores 1.0 e 1.3 turbo nacionais. Na Europa, o três cilindros 1.0 turbo chegou a 120 cv e o quatro cilindros 1.3 turbo a 180 cv. A Fiat promete uma melhora de 7% a 13% no consumo, na emissão de gases e claro, na performance. A Strada poderá receber a novidade já na linha 2022.

No segundo semestre deste ano, o modelo deverá finalmente ganhar a transmissão do tipo CVT. Pela primeira vez no Brasil, o novo câmbio virá atrelado ao motor 1.3 aspirado de 109 cv, que equipa as versões mais caras.



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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.