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Novo Honda City deve adotar motor 1.5 aspirado com injeção direta e deixar o 1.0 turbo para depois
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Novo Honda City deve adotar motor 1.5 aspirado com injeção direta e deixar o 1.0 turbo para depois

Novo motor deverá melhorar a eficiência do motor e reduzir a emissão de gases poluentes. City deverá utilizar motor 1.0 turbo em um segundo momento

Emily Nery, para o Jornal do Carro

01 de fev, 2021 · 6 minutos de leitura.

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Nova geração do Honda City já está à venda na Índia
Crédito:Honda/Divulgação

Uma das grandes expectativas para a nova geração do Honda City era a adoção do motor 1.0 turbo, assim como o novo Fit. Em vez do propulsor turbinado, o sedã deverá utilizar o motor 1.5 aspirado.

De acordo com o Auto Segredos, o novo motor será o 1.5 i-VTEC DOHC, isto é, uma versão não turbinada do propulsor que equipa o Honda Civic e HR-V nas versões Touring. Ele terá um duplo comando de válvulas com tempo variável para abertura e fechamento. Como resultado, essa alteração otimiza o rendimento do motor, melhora de potência e torque, além de reduz a sujeira da câmara de combustão.

A mudança trará também uma significativa redução das emissões de gases poluentes e atenderá os protocolos mundiais de emissões. Espera-se também que a Honda brasileira aplique injeção direta de combustível no novo motor.

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City
Embora a Honda ainda não confirme a data de estreia, o City já foi flagrado em SP pelo @gessnermotors Reprodução/Instagram @gessnermotors

A versão indiana do City 2022 adota o motor 1.5 que rende 121 cv a 6.660 rpm e 14,8 mkfg de torque a 4.300 rpm. A configuração brasileira será dotada de motor flex e promete desenvolver potências entre 130 cv e 150 cv. Por sua vez, o torque deve ficar em 17 mkfg. A transmissão deverá seguir com o câmbio manual de cinco marchas e o CVT. Todavia, vale lembrar que o atual motor 1.5 rende até 115 cv.

Motor turbo deve vir com o novo HR-V

A nova geração do HR-V, que deve estrear no próximo dia 18, promete oferecer três conjuntos mecânicos distintos. A versão de entrada deverá utilizar o motor 1.0 turbo de 3 cilindros que desenvolve 130 cv e 20,4 mkgf. Por fim, o SUV compacto, que crescerá para disputar com utilitários esportivos médios, será o primeiro das novas gerações da Honda a chegar no Brasil.


Atrativos na cabine

Um dos maiores atrativos está por dentro do sedã compacto premium, a cabine promete oferecer mais espaço e ter recursos mais sofisticados. Mais intuitiva, a nova central multimídia de 8 polegadas será compatível com Apple CarPlay e Siri Voice Control.

Assim, ar condicionado automático, volante multifuncional e conectividade bluetooth também estarão presentes. Um acabamento em black piano também está disponível.


Mini Civic

Para disputar com outros sedãs compactos premium, como o Volkswagen Virtus e Toyota Yaris, o modelo herdará linhas de seus irmãos Civic e Accord. Além disso, graças à nova plataforma que compartilha com o Fit, o sedã crescerá e terá a dianteira mais alongada. Ele terá 4,55 metros de comprimento (10 cm a mais),  1,78 metros de largura (5 cm a mais) e 2,62 metros de entre-eixos.

Honda City 2021 RS tailandês
Conforme anunciado pela Honda, City RS tailandês poderá adotar motor híbrido Divulgação/Honda

City RS

A fim de seguir a carreira do Civic Si, o novo City terá uma nova versão RS. Ela traz uma aparência esportiva, com para-choques mais agressivos, grade frontal preta com emblema RS, faróis de neblina LED, capas de retrovisor pretas, spoiler preto brilhante com logotipo RS, novas rodas de 16 polegadas e uma tinta exclusiva Ignite Red.


Na Tailândia, país onde o novo City apareceu pela primeira vez, uma inédita motorização híbrida estreou na versão RS em novembro. Por cerca de R$ 147 mil na conversão direta, o City e: HEV será equipado com o Intelligent Multi-Mode Drive (i-MMD), cujo o motor elétrico que propulsiona o motor a combustão.

Neste caso, o motor a gasolina i-VTEC 1.5 de 98 cv e 12,8 kgfm trabalha em conjunto com o gerador elétrico que fornecem 109 cv de potência combinada e 25,5 kgfm.

 De acordo com a Honda, o sedã híbrido será supereconômico, cujo consumo médio ficará em 27,8 km/l. Embora devemos receber a versão RS, é improvável que a configuração híbrida seja oferecida em um primeiro momento.




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