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McLaren revela o Artura, seu primeiro supercarro híbrido de série
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McLaren revela o Artura, seu primeiro supercarro híbrido de série

Ao contrário de híbridos anteriores, que eram limitados, o McLaren Artura chega para “hibridizar” a marca inglesa com 680 cv e novo V6

Diogo de Oliveira, Especial para o Estado

16 de fev, 2021 · 4 minutos de leitura.

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McLaren Artura é o novo supercarro híbrido da marca inglesa e o primeiro de produção em série da história da McLaren
Crédito:McLaren/Divulgação

A McLaren iniciou uma nova era nesta terça-feira (16), com o lançamento do Artura, seu novo supercarro híbrido. O inédito cupê não é o primeiro supercarro eletrificado da marca britânica. Entretanto, é o primeiro McLaren híbrido de produção em série.

Até agora, a fábrica inglesa só havia feito bólidos híbridos de produção limitada, como o P1 e o Speedtail. Com o Artura, a McLaren vai para cima das italianas Ferrari e Lamborghini, com a oferta de um superesportivo híbrido que, por enquanto, não tem concorrente direto nas rivais.

McLaren Artura é o primeiro supercarro híbrido de produção em série da marca inglesa
McLaren/Divulgação

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Novo motor V6 biturbo

A mecânica híbrida é, desde já, o grande diferencial do McLaren Artura. O modelo traz um novo motor V6 biturbo a gasolina mais potente do que o 3.8 V8 biturbo de 570 cv que traciona o cupê 570S. O V6 produz 585 cv e 59,6 mkgf de torque máximo entregue a partir de 2.250 rpm.

O novo motor trabalha associado a outro motor elétrico capaz de gerar 95 cv de potência e 22,9 mkgf de torque. Dessa maneira, segundo a marca, a potência combinada chega a 680 cv, com torque máximo de 73,4 mkgf. O câmbio automático tem oito marchas e há bloqueio do diferencial.



McLaren Artura é o primeiro supercarro híbrido de produção em série da marca inglesa
McLaren/Divulgação

Pelos dados oficiais, o McLaren Artura leva 3 segundos para arrancar até os 100 km/h, e 8,3 segundos para chegar aos 200 km/h. A velocidade máxima é de 330 km/h. O supercarro híbrido também oferece modo totalmente elétrico, com 30 km de autonomia e máxima de 160 km/h.

Esse desempenho é garantido não apenas pela mecânica eletrificada, mas também pela leveza do superesportivo, que pesa 1.395 kg com o chassi feito com alumínio e grande quantidade de fibra de carbono. Assim, o Artura tem uma invejável relação peso/potência de 2 kg/cv.

McLaren Artura é o primeiro supercarro híbrido de produção em série da marca inglesa
McLaren/Divulgação

Lançamento no Brasil no 1º semestre

Logo após a revelação mundial do McLaren Artura, a representante brasileira da marca inglesa fez uma transmissão ao vivo no Instagram (@mclarensbrasil). E o gerente-geral da McLaren São Paulo, Bruno Bonifacio, confirmou o lançamento do modelo no país no 1º semestre.

McLaren Artura é o primeiro supercarro híbrido de produção em série da marca inglesa
McLaren/Divulgação

Segundo Bonifacio, o Artura ainda não tem preço, mas já pode ser montado no site brasileiro. A primeira unidade que virá para o Brasil inclusive já está devidamente configurada. Quando chegar, o modelo será posicionado entre o 720S e o GT, devendo custar a partir de R$ 5 milhões.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.