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Picape elétrica da GM, Hummer EV terá versões mais fracas de 625 cv e 800 cv
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Picape elétrica da GM, Hummer EV terá versões mais fracas de 625 cv e 800 cv

Picape elétrica terá opção mais potente em versão que só será entregue em 2022. Outras duas opões com dois motores elétricos em cada terão até 625 cv

Emily Nery, para o Jornal do Carro

19 de fev, 2021 · 4 minutos de leitura.

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disruptivos
Hummer EV teve estoque de pré-venda esgotado em uma hora
Crédito:Hummer/Divulgação
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Cerca de 10 meses após Elon Musk anunciar uma versão ainda mais potente da Tesla Cybertruck, a GMC fará uma configuração da picape Hummer EV cujo motor será o mesmo da Edition 1. Ou seja: três motores que oferecem até 1.000 cv de potência. No entanto, a informação importante agora é que o modelo também terá uma configuração de entrada com 625 cv e intermediária de 800 cv.

Prevista para estrear em 2022, a Hummer EV terá apenas a Edition 1 em um primeiro momento. Contudo, a edição de estreia se esgotou em um hora. Por isso a GM venderá outras três variantes: EV2, EV2X e EV3X.

A fim de manter o alto nível de performance, a montadora trará o conjunto mecânico da Edition 1 para a EV3X. De acordo com o site Hummernation.com, ela carregará o trem de força mais potente da linha.

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Hummer picape
Hummer EV adota tela de 13,4 polegadas, enquanto o painel de instrumentos, também digital, tem 12,3″ GMC/Divulgação

Os três motores elétricos serão capazes de fornecer até 1.000 cv de potência e inacreditáveis 1.590 mkgf de torque. A autonomia ficará por volta dos 563 km. Essa configuração levará cerca de 3 segundos para arrancar até os 100 km/h

A notícia é esperançosa para aqueles que não conseguiram reservar a picape ou para os que se interessam somente pelo conjunto mecânico e não pelos equipamentos exclusivos da versão de lançamento. A Hummer EV3X deve chegar ao mercado norte-americano no 2º semestre de 2022.


Versões com dois motores chegarão a partir de 2023

Dessa forma, as outras duas configurações que carregam dois motores, a EV2X e EV2, serão vendidas a partir de 1º semestre de 2023 e 2024, respectivamente.

Mais cara de toda sua gama, a Hummer Edition 1 teve preço tabelado em US$ 112.595 (em torno de R$ 609.240 mil na conversão direta). No caso da reserva da EV3X, consta no site da montadora somente um trem de força menos potente do que a edição especial. Ela sai por US$ 99.995, ou R$ 541 mil na conversão direta.

Hummer
Picape carrega a nova bateria Ultium da GM, que garante quase 160 km de autonomia em 10 minutos de carga GMC/Divulgação

Ele é formado por três motores elétricos que geram até 800 cv de potência e 1.313,4 mkgf de torque. Segundo a GMC, a autonomia fica em torno de 483 km. Neste caso, ou a propulsão mais potente será oferecida como opcional ou a montadora anunciará esse incremento em um futuro próximo.

No Canadá, por exemplo, a concorrente da Cybertruck e da F-150 elétrica não ganhou a edição de lançamento. Portanto, a versão topo de linha já oferece a motorização que desenvolve impressionantes 1.000 cv.




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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”