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Chevrolet Equinox 2021 usa motor 1.5 turbo e custa R$ 189.900
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Chevrolet Equinox 2021 usa motor 1.5 turbo e custa R$ 189.900

Em nome da eficiência, Chevrolet Equinox troca o motor 2.0 turbo de 262 cv pelo novo 1.5 turbo a gasolina de 172 cv, e mantém preço

Redação

01 de abr, 2021 · 4 minutos de leitura.

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Chevrolet Equinox
Chevrolet Equinox ficou R$ 760 mais caro na linha 2021
Crédito:Chevrolet/Divulgação

Há pouco mais de um ano, o Chevrolet Equinox ganhou cara nova no Salão de Chicago, nos EUA. Motores e plataforma são os mesmos, porém, o visual mudou e, de quebra, o SUV recebeu a versão esportiva RS. No entanto, as alterações ficaram de fora do Brasil. Por aqui, em síntese, o SUV médio que acaba de ganhar a linha 2021 tem como única novidade a perda do motor 2.0 turbo de 262 cv e 37 mkgf de torque, originalmente usado no esportivo Chevrolet Camaro.

Com preço a partir de R$ 189.900, o Equinox Premier 2021 vem agora exclusivamente com o motor 1.5 turbo de 172 cv e injeção direta de combustível. São 27,8 mkgf de torque máximo, de acordo com a ficha técnica. O câmbio, é automático de seis marchas. Mesmo mantendo todas as características da versão anterior, o SUV está R$ 760 mais caro. Antes, custava R$ 189.140.

Chevrolet
Chevrolet/Divulgação

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A ideia, segundo a GM, é utilizar motores mais eficientes em todo o portfólio mundial. Afinal, o objetivo é anular as emissões de carbono em todos os veículos da gama da empresa até 2035.

Lista de equipamentos do Chevrolet Equinox

Mesmo excluindo a versão mais potente da gama, o Equinox Premier continua a trazer uma boa lista de equipamentos. O SUV de tração integral AWD tem alertas de colisão frontal (com detecção de pedestres), de ponto cego, de movimentação traseira e (vibratório) de segurança no banco do motorista. Bem como assistente de estacionamento e de permanência em faixa, frenagem automática de emergência e indicador de distância do veículo à frente.



Ainda falando em segurança, o modelo importado do México – que não tem opcionais – oferece seis airbags (duplos frontais, laterais e de cortina). Os faróis full LEDs têm faixo alto inteligente.


Sistema de áudio premium da Bose é outro destaque do SUV, que conta com central multimídia MyLink (tela de 8″) com navegador integrado. Há espelhamento Android Auto e Apple CarPlay. O app OnStar permite comandar funções do veículo pelo smartphone. No mais: teto solar panorâmico, carregador wireless e ar-condicionado digital de duas zonas estão entre os itens.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”