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Caoa Chery Tiggo 3X 2022 terá preço inicial abaixo de R$ 100 mil
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Caoa Chery Tiggo 3X 2022 terá preço inicial abaixo de R$ 100 mil

Novo SUV compacto da Caoa Chery é a versão atualizada do Tiggo 2, com design moderno, novas tecnologias e motor turbo flexível

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

17 de mai, 2021 · 4 minutos de leitura.

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Tiggo 3X entra para gama de SUVs da Caoa Chery
Tiggo 3X entra para gama de SUVs da Caoa Chery
Crédito:Divulgação/Chery

O novo SUV da Caoa Chery, o Tiggo 3X, teve seus preços desvendados. As concessionárias da marca já aceitam encomendas para o modelo. Os valores partem de R$ 99.990 na versão Plus, e chegam a R$ 103.990 na topo de linha Pro. Apesar de compartilhar plataforma, o novo SUV — com lançamento marcado para o fim deste mês — não vai tirar de cena o atual Tiggo 2. Este continuará como opção de entrada da marca no segmento.

Assim, a meta da fabricante é posicionar o Tiggo 3X entre o Tiggo 2 e o Tiggo 5X. Para isso, tem novidades tanto em visual e em conteúdo, quanto em motorização. Sob o capô, o novato terá um inédito motor 1.0 três-cilindros turbo flexível. A potência ainda não foi divulgada pela Caoa Chery, mas deve ficar entre 100 cv e 120 cv. O câmbio, no entanto, é o mesmo CVT dos sedãs Arrizo 5 e Arrizo 6, que simula nove marchas.

Caoa Chery
Chery/Divulgação

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Para garantir a compra, o interessado precisa, portanto, desembolsar um sinal — o valor varia de acordo com a revenda. Informações apontam que a Caoa Chery oferecerá, dessa forma, benefícios como gratuidade nas duas primeiras revisões, ou um ano de seguro. Como valor extra, as pinturas metálicas custarão R$ 1.300. Já as perolizadas saem por R$ 1.500.

Entregas começam em três meses

Ainda considerados modelos pré-série, os primeiros exemplares do novo Tiggo 3X feitos em Jacareí (SP) chegarão às mãos dos compradores em até três meses. Os primeiros serão para uso em showrooms e para test drive.

Caoa Chery
Chery/Divulgação

Em relação ao conteúdo, o modelo terá chave presencial, ar-condicionado, central multimídia com tela de 9″, painel de instrumentos digital (com display de 7″), partida do motor por botão, bancos revestidos com material premium e volante com regulagem de altura.

Na estética, destaque para a frente com a grade moderna e luzes diurnas em posição elevada. Os faróis posicionados logo abaixo (à lá Fiat Toro) também oferecem iluminação de LED.



Já a traseira, na comparação com o Tiggo 2, muda apenas os para-choques e o aerofólio. Nas laterais, as rodas de 16 polegadas e os apliques plásticos por toda a carroceria ajudam a dar robustez visual.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.