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Fiat Strada ganha linha 2022 e já está R$ 17 mil mais cara desde que chegou
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Fiat Strada ganha linha 2022 e já está R$ 17 mil mais cara desde que chegou

Nova Strada muda de linha, sobe de preço e pode superar os R$ 100 mil, mesmo sem câmbio automático e serviços conectados da Fiat

Emily Nery, Especial para o Jornal do Carro

10 de jun, 2021 · 5 minutos de leitura.

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Strada
Fiat Strada repetiu o feito de liderar o ranking semestral em 2022
Crédito:Fiat/Divulgação
fiat strada

Sem anunciar oficialmente, o site da Fiat já oferece a linha 2022 da Strada. O segundo veículo mais vendido do Brasil está até R$ 17 mil mais caro do que quando estreou, em agosto do ano passado. Além disso, deixou a adoção do câmbio automático para um segundo momento, priorizando o pacote de novidades para o novo SUV Fiat Pulse.

Já disponível no configurador on-line da marca italiana, as cinco versões da Strada subiram de preço. Em contrapartida, a lista de equipamentos ficou intacta, deixando de lado a plataforma Fiat Connect Me. Assim, a versão de entrada Endurance Cabine Plus agora custa R$ 77.290.

fiat strada
Divulgação/Fiat

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Enquanto isso, a configuração Cabine Dupla subiu para R$ 85.390. Na época do lançamento da nova geração, essa variante custava R$ 74.990.

Já a Strada Freedom é comercializada por R$ R$ 83.390 na configuração Cabine Plus, e por R$ 88.890 na versão Cabine Dupla. Em termos de comparação, em agosto de 2020, essas duas opções custavam, respectivamente, R$ 69.490 e R$ 77.990.

Volcano pode chegar aos R$ 100 mil

Ultrapassando a barreira dos R$ 90 mil, a versão topo de linha Volcano aumentou para R$ 93.990. Ela registra o maior aumento desde a estreia da linha 2021. Em 10 meses, ficou, portanto, R$ 14 mil mais cara.


Strada Volcano oferece central multimídia de 7″ Divulgação/Fiat

Em São Paulo, onde os preços praticados são mais altos devido ao ICMS, a versão mais cara da picape agora custa R$ 97.175. Nesse ínterim, subiu exatos R$ 17.185. Inclusive, se o cliente quiser adicionar opcionais, como rodas de liga-leve de 16 polegadas (R$ 2.688) e combo de segurança da Mopar (R$ 919), o preço após o reajuste chega aos R$ 100.782.



Motores aspirados Firefly

Deixando a estreia do motor 1.0 turbo para o novo Fiat Pulse, a picape compacta, assim, segue com duas opções mecânicas. Em primeiro lugar está o 1.4 Firefly de 88 cv, presente na versão Endurance, seguido pelo 1.3 Firefly de 109 cv, presente nas configurações Freedom e Volcano.


Entram na lista de equipamentos itens como os controles de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampas, ar-condicionado, iluminação diurna DRL, bem como protetor de caçamba e direção elétrica. A Strada Freedom traz também vidros e travas elétricas de série.

Já a Volcano disponibiliza central multimídia de 7 polegadas com conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, faróis de LED, câmera de ré, capota marítima, rack de teto, santoantônio e duas entradas USB.

Veja abaixo os preços sugeridos de lançamento e os atuais:


  • Endurance CS — R$ 77.290 ou R$ 79.909 em SP (era R$ 63.590)
  • Endurance CD — R$ 85.390 ou R$ 88.283 em SP (era R$ 74.990)
  • Freedom CS — R$ 83.390 ou R$ 86.215 em SP (era R$ 69.490)
  • Freedom CD — R$ 88.890 ou R$ 91.902 em SP (era R$ 77.990)
  • Volcano CD — R$ 93.990 ou R$ 97.175 em SP (era R$ 79.990)

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.