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Volkswagen T-Cross Sense está de volta e não é mais versão só para PCD
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Volkswagen T-Cross Sense está de volta e não é mais versão só para PCD

T-Cross Sense está disponível ao público geral por R$ 11 mil a menos que a 200 TSI, mas por R$ 23 mil a mais que antiga versão PCD

Emily Nery, Especial para o Jornal do Carro

15 de jun, 2021 · 5 minutos de leitura.

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Com novo aumento, T-Cross Sense, que já foi voltado a PCD, fica de fora da isenção de ICMS
Crédito:Volkswagen/Divulgação

Há cerca de oito meses, a Volkswagen suspendeu as vendas do T-Cross Sense, versão exclusiva para o público PCD. Porém, para contornar os sucessivos aumentos de preço do SUV, a montadora volta a oferecer a opção, que, agora, não se destina mais às Pessoas com Deficiência. Por isso, custa R$ 23 mil a mais do que a última vez que foi comercializada.

Agora, o foco do T-Cross Sense está no varejo. A nova versão de entrada utiliza o motor 1.0 TSI de três cilindros que entrega até 128 cv e 20,4 kgfm. Associado a ele, está o câmbio automático de seis marchas.

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Volkswagen revive a versão Sense para todo o público VW /Divulgação

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Na lista de equipamentos, o SUV itens como luzes diurnas em LED, volante multifuncional, seis airbags, faróis de neblina com cornering light, sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis e rack de teto.

Além disso, o utilitário oferece assistente de partida em rampas, controle de tração e estabilidade, assistente de frenagem de emergência e bloqueio eletrônico diferencial. A pintura da carroceria está disponível em três cores: preto ninja, branco puro, ou prata sargas.

Volkswagen
Linha de produção do T-Cross vai parar por 10 dias por falta de chips (VW/Divulgação)

O que a versão descarta?

Em relação à versão 200 TSI, a Sense não oferece sensores de estacionamento traseiros, sistema multimídia de 10,1″ com VW Play, sensor crepuscular e rodas de liga leve de 16″.

Assim também, a nova variante exclui o computador de bordo com display multifuncional Plus e piloto automático. Indicador de controle da pressão dos pneus e sistema de frenagem automática pós-colisão também não fazem parte da lista de equipamentos de série.

Preço

A configuração chega ao mercado por R$ 92.990. O preço é R$ 23 mil mais alto do que quando a Sense foi comercializada para PCD. Contudo, o valor custa R$ 11.200 a menos do que o pedido na versão 200 TSI com câmbio manual (R$ 104.190). Ao mesmo tempo, o modelo custa R$ 19.800 a menos do que a 200 TSI com câmbio automático (R$ 112.790).




T-Cross para PCD vai voltar?

Atualmente, está em tramitação no Senado a PL que visa aumentar o teto de isenção de IPI para PCD de R$ 70 mil a R$ 140 mil.

Desde que a MP 1.034/2021, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicada em março de 2021, a dispensa do IPI passou a respeitar o teto de até R$ 70 mil. Antes, esse limite de preço valia só para a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

No caso do ICMS, o Confaz decidiu por postergar o Convênio 38/2012 para até 30 de março de 2022. Por enquanto, a norma concede isenção do Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS) para carros até R$ 70 mil cujo comprador, assim, seja PCD.


O problema, no momento, é que não há carros no mercado com câmbio automático que custem menos de R$ 70 mil. Portanto, caso o teto para isenção do IPI entre em vigor, toda a gama do T-Cross está elegível à modalidade, assim como outros modelos da marca alemã. Até o SUV médio Taos poderá ter versão mais simples exclusiva para venda PCD.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.