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Novo Jeep Commander de 7 lugares terá pré-venda nesta quinta-feira (26); veja o preço
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Novo Jeep Commander de 7 lugares terá pré-venda nesta quinta-feira (26); veja o preço

Novo SUV de 7 lugares feito no Brasil, Commander terá 500 unidades disponíveis na pré-venda; data também será o lançamento mundial do modelo

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

24 de ago, 2021 · 6 minutos de leitura.

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Jeep Commander
Jeep Commander terá pré-venda com benefícios exclusivos
Crédito:Divulgação/Jeep

Com lançamento prometido para o último trimestre de 2021, o Commander, novo SUV de 7 lugares nacional da Jeep, estreia já nesta quinta-feira (26). A marca vai abrir a pré-venda do utilitário esportivo feito em Goiana (PE), na mesma fábrica da Stellantis de onde saem a dupla Compass e Renegade, e a picape Fiat Toro. Nesta data, o modelo fará também a sua estreia mundial, direto do Brasil.

O Jeep Commander é a mais nova criação da filial brasileira da Jeep sobre a base modular small wide, que serve a Compass, Renegade e Toro. Entretanto, o SUV será o maior de todos, para, justamente, acomodar a terceira fila de assentos, que permitirá levar até 7 pessoas. O modelo é global, e será exportado a diversos países da América Latina.

A pré-venda

A ação de pré-venda do Jeep Commander terá um lote limitado em 500 unidades com condições especiais. A ação terá início às 10h (horário de Brasília) desta quinta-feira, dia 26 de agosto. Os interessados deverão acessar o hotsite do novo SUV, preencher os dados e efetuar o pagamento de R$ 5 mil referente à reserva. A pré-venda irá até 7 de outubro – ou até quando durar o primeiro lote.

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Jeep
Jeep/Divulgação

Também será possível fazer a reserva em uma das 200 concessionárias da marca de SUVs. Entretanto, vale registrar que todas as últimas ações de pré-venda têm se esgotado rapidamente por causa da velocidade das reservas feitas de forma virtual. Ou seja, quem quiser ser um dos primeiros a ter o Commander, deverá correr para site, pagar o sinal e, posteriormente, ir até a revenda validar a reserva.

Aos primeiros compradores, a Jeep dará alguns mimos. O kit de boas vindas terá mala de viagem em couro com o logotipo e o nome do modelo, bem como um kit Trousseau, composto de necessaire com produtos de higiene da marca. Além disso, a marca dará a estes clientes as três primeiras revisões gratuitas. Por fim, clientes de Renegade e Compass poderão entregar seus SUVs usados e obter o valor da Tabela Fipe.




Reta de chegada

O Jornal do Carro acompanha o lançamento a conta-gotas do Commander desde abril. Somente no meio de agosto, a Jeep revelou os detalhes do SUV. Com 7 lugares e versões com tração 4×4, o novo modelo promete disputar vendas com o Tiguan Allspace e modelos maiores derivados de picapes, como Chevrolet Trailblazer e Toyota SW4.

painel jeep commander
Divulgação/Jeep

Para entregar uma cabine compatível com a expectativa dos novos clientes, o Commander terá acabamento premium, com bancos cobertos de couro e suede. Além disso, contará com a nova multimídia com tela de 10 polegadas que estreou no novo Compass. A central terá, portanto, a plataforma de conectividade Adventure Intelligence, com wi-fi nativo e vários recursos conectados ao aplicativo no smartphone, que tem comandos remotos.


Sob o capô

O Commander chegará ao mercado brasileiro no fim deste ano em duas versões: Limited e Overland. Assim, estará disponível com duas opções de motores. O 2.0 turbo diesel Multijet, com potência de 200 cv, e o motor 1.3 GSE turbo flexível de 185 cv, já disponível no Compass. No caso do 2.0, o motor contará com um sistema híbrido leve de 48V que o ajudará a gerar um torque máximo de cerca de 40 mkgf.

Jeep Commander
Divulgação/Jeep

E o preço?

Da mesma forma, o novo Commander terá duas opções de tração. O modelo 4×2 terá câmbio automático de seis marchas e tração dianteira, e o 4×4 virá com o câmbio automático de nove marchas. O preço? Por enquanto, a Jeep não abre o jogo, mas a estimativa é de que o Commander tenha preços acima de R$ 200 mil, podendo chegar próximo de R$ 300 mil.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”