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Novo Volvo XC90 estreia no Brasil com sistema que purifica o ar da cabine
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Novo Volvo XC90 estreia no Brasil com sistema que purifica o ar da cabine

SUV de luxo de 7 lugares Volvo XC90 ganhou visual atualizado e, agora, é capaz de neutralizar 95% dos contaminantes internos com novo sistema

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

07 de set, 2021 · 6 minutos de leitura.

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volvo xc90
Com 3 versões no Brasil, Volvo XC90 é equipado com nova tecnologia que purifica o ar da cabine.
Crédito:Divulgação/Volvo

A Volvo Cars foi a primeira marca a eletrificar toda a sua gama de modelos 0-km no Brasil. Porém, agora, a marca sueca dá mais um passo em segurança e tecnologia. Isso porque a linha 2022 do XC90, seu SUV mais luxuoso, traz um sistema exclusivo de purificação de ar que filtra contaminantes que chegam à cabine, o Advanced Air Cleaner PM 2,5.

De acordo com a fabricante, a nova tecnologia funciona a partir de uma filtragem que é realizada por meio de ionizadores de ar e forças eletrostáticas. Sendo assim, pode eliminar cerca de 95% das partículas com dimensões menores que 2,5 micrômetros.

Divulgação/Volvo

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Além disso, o SUV de luxo conta também com um sistema de monitoramento que capta a quantidade de partículas na cabine. Ou seja, informa sobre as condições exatas do ar no interior do veículo. “Essa é mais uma tecnologia pioneira e exclusiva da Volvo que contribui para que todos os ocupantes respirem um ar ainda mais limpo”, afirma o diretor de produto e pós-vendas da Volvo Cars Brasil, André Bassetto.

Cada vez mais perto da eletrificação

Globalmente, a marca quer zerar completamente as emissões de carbono a partir de 2030. Por isso, o XC90 serve como mais um passo em direção a essa transformação. Isso porque o SUV vem com novos para-choques sem saídas de escapamento.

Nesse sentido, a Volvo também decidiu mudar as nomenclaturas dos carros a partir de 2022. Por isso, os modelos deixarão de ter nomes com letras e algarismos. Então, o XC90 agora carrega o sobrenome Recharge, que significa que o modelo é oferecido apenas como híbrido plug-in (recarregável em tomada).


Divulgação/Volvo

Seguindo na linha da motorização, o modelo traz um motor T8 de 4 cilindros. A potência combinada (2.0 a gasolina e elétrico) é de 407 cv, com 65,3 mkgf de torque. Assim, a autonomia com o uso exclusivo do propulsor elétrico fica em até 44 km, informa a Volvo. Já o câmbio é automático de nove marchas.

Além disso, o sistema de tração eAWD e a transmissão automática de oito velocidades utilizam a tecnologia Shift by Wire. Com ela, a performance do SUV pode lembrar a de um esportivo. Então, para os amantes de velocidade, ele pode partir de 0 a 100 km/h em apenas 5,6 segundos, com 180 km/h de velocidade máxima.




Segurança com tecnologia de ponta

Os donos do novo XC90 Recharge terão muita comodidade e suporte. Isso porque o SUV traz de série o City Safety, o tradicional sistema da marca freia sozinho e reconhece pedestres, ciclistas e animais de grande porte. O modelo vem ainda com um Pilot Assist e Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC), que monitora as faixas e vias.

Não por menos, também faz parte da versão o Alerta de tráfego lateral (CTA) com frenagem automática. Ou seja, evita colisões. Já na iluminação, o SUV tem faróis Full LEDs.

Novidades para 2022

No design, o XC90 Recharge teve modificações leves. Além de estar sem saídas de escapamento, o modelo carrega um estilo renovado da marca sueca para os faróis “Martelo de Thor”. O SUV também ganhou detalhes cromados e uma nova manopla de câmbio. Na paleta de cores, foi adicionada uma nova opção, a pintura Pine Grey.


Divulgação/Volvo

Por fim, a linha 2022 do XC90 trará 3 versões. Mas quem se interessar em comprar o modelo terá de desembolsar um valor salgado. Em sua versão mais barata, Inscription Expression, o preço parte de R$ 469.950. Seguida pela Inscription, tem valor inicial de R$ 524.950. Já a versão topo de linha, R-Design, pode chegar até R$ 539.950.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”