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Voltz e iFood lançam moto elétrica EVS Work para entregadores por menos de R$ 10 mil
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Voltz e iFood lançam moto elétrica EVS Work para entregadores por menos de R$ 10 mil

Disponível pela metade do preço em parceria com o iFood, Voltz EVS Work pode ter duas baterias e autonomia de 100 km a 180 km com carga cheia

Diogo de Oliveira

31 de mai, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Moto elétrica iFood e Voltz
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Crédito:iFood/Divulgação

Ter uma moto elétrica para realizar entregas começa a ser algo possível no Brasil. A startup Voltz acaba de lançar a EVS Work em parceria com o iFood. E o que chama a atenção é o preço de R$ 9.990 pelo modelo durante a pré-venda. Ou seja, a metade do valor da versão “normal”, com tabela de R$ 19.990. No site oficial, a fabricante dá uma perspectiva em relação aos custos. E a conta parece muito interessante para os entregadores.

Segundo iFood e Voltz, é possível ter uma redução de até 60% só nos gastos com combustível. É o que apontaram os testes feitos com 30 entregadores do aplicativo na capital paulista. Por exemplo, quem roda cerca de 3.000 km mensais para realizar as entregas, tem um gasto de R$ 610 com gasolina, considerando o preço de R$ 7,10 pelo litro do combustível. Se considerar outros gastos, a economia pode chegar a 70% no modelo.

Moto elétrica iFood e Voltz
iFood/Divulgação

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Plano de assinatura e troca de baterias

Para lançar a moto elétrica para os entregadores de aplicativo, iFood e Voltz criaram uma rede de troca de baterias, com estações em que os usuários trocam o componente de forma rápida e prática. De início, ela será restrita à cidade de São Paulo, onde as empresas já disponibilizam 33 totens em 19 unidades dos postos Ipiranga. Nesse conceito, o usuário não tem a posse das baterias, e paga, então, um valor fixo para o uso compartilhado.

Essa assinatura tem planos a partir de R$ 129 mensais na franquia de até 2.000 km. Para quem roda mais que isso, o valor da mensalidade sobe para R$ 219 com franquia de até 4.000 km. E há ainda a opção com quilometragem livre, por R$ 319 mensais. Importante dizer que estes valores são apenas para o uso da rede de baterias compartilhadas. A meta das empresas é chegar a 100 estações em São Paulo, e, depois, expandir para outras capitais.

Moto elétrica iFood e Voltz
Voltz/Divulgação

Controle pelo app no celular

Quem escolher a assinatura de baterias, não precisará fazer as recargas, já que basta trocar a bateria descarregada por uma totalmente carregada nessas estações. Mas a EVS Work iFood também traz o carregador de tomada. Nesse caso, segundo a Voltz, leva-se cerca de 5 horas para encher cada unidade. Nos modelos com duas baterias, também é possível recarregar ambas de forma simultânea. A autonomia vai de 100 km até 180 km.

Outro aspecto interessante é a conectividade da moto elétrica com o aplicativo para smartphones. Por meio do App Hello Voltz, no celular, é possível ver o status das baterias em tempo real, bem como o número de ciclos (vida útil) de cada bateria. Além disso, pode-se dar a partida no motor de forma remota e verificar a localização por GPS na função anti-roubo, com rastreamento e até alerta a contatos de emergência em caso de acidente.

Moto elétrica iFood e Voltz
iFood/Divulgação

Desempenho muda

Para os entregadores do iFood interessados na novidade, vale dizer que há uma mudança no modelo destinado ao trabalho. Enquanto a EVS “normal” acelera até os 120 km/h, no modelo feito para entregas a velocidade máxima é de 85 km/h. Essa mudança, segundo a Voltz, busca prolongar a autonomia das baterias. As empresas não informam qual o tempo de aceleração de zero a 60 km/h no modelo. Na versão convencional, a moto leva 6 segundos.

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