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RAM anuncia nova picape no Brasil e divulga vídeo misterioso
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RAM anuncia nova picape no Brasil e divulga vídeo misterioso

Sem mostrar detalhes, RAM confirma nova picape que pode ser o modelo de entrada da marca no Brasil; rumores dizem ser a 1500 Classic

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

29 de jul, 2022 · 4 minutos de leitura.

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Picape RAM
Rumores afirmam que nova picape da RAM virá equipada com motor 5.7 V8 de 395 cv
Crédito:Divulgação/RAM

Com as vendas crescentes de picapes no Brasil, a RAM vive seu melhor momento no mercado. E, agora, anuncia mais um lançamento no País. Entretanto, a marca de picapes do grupo Stellantis fez mistério e ainda não contou qual será o novo modelo. Em um teaser divulgado (abaixo) nesta semana, a nova picape aparece sombreada e não revela detalhes do visual. Mas há algumas apostas. De acordo com o site Autos Segredos, será a RAM Classic, que virá em duas versões: a Laramie e a RT. Elas são equipadas com o motor 5.7 V8 Hemi de 395 cv de potência e 55,9 mkgf de torque máximo. O câmbio é o automático de oito marchas da ZF.

Seja como for, a nova picape chegará ao Brasil importada do México, onde tem produção. E ela vem logo após a montadora lançar a 1500 Rebel e a grandalhona 3500 por aqui. Segundo o grupo, a novidade vai ”oferecer muita força e desempenho, acompanhados por um design de linhas icônicas e marcantes, além de doses generosas de luxo e tecnologia”. Portanto, espera-se que ela seja uma das picapes com maior desempenho no mercado nacional.

Vale dizer que, no México, a 1500 Classic está na sua quarta geração e é vendida também nos Estados Unidos, Canadá e Argentina. Por aqui, ela deve ocupar o lugar de modelo de entrada da RAM.

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Picapona

Até o momento, nada é confirmado. Mas, os rumores afirmam que a 1500 Classic deve pesar cerca de 3.0844 kg. Ou seja, fará jus a fama de picapes parrudas da RAM. Em relação ao tamanho, serão 5,81 metros de comprimento, 2,01 m de largura, 1,90 m de altura e espaçosos 3,57 m de entre-eixos. Assim, deverá ter um grande espaço tanto na cabine, quanto na caçamba. Por sua vez, a capacidade de carga deve ser de 554 kg, mas o reboque impressiona, chegando até a 4.499 kg.

No vídeo teaser não é possível ver grandes detalhes. No entanto, aparece a carroceria na cor vermelha, botão start/stop, velocímetro analógico e saída dupla de escape. De acordo com as especulações, a versão Laramie será a mais barata e contará com detalhes cromados no para-choque, grade e retrovisores. Já a versão RT terá uma pegada mais esportiva, com os acabamentos em preto e o emblema da versão nos para-lamas.




Dessa forma, a apresentação oficial do utilitário, bem como o lançamento, deve acontecer nos próximos meses. Ainda não há uma média de preços. Contudo, a 1500 Rebel está custando a partir de R$ 456.990. Ou seja, deve ter um valor inferior se chegar como um modelo de entrada.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”