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Lexus renova sedã e SUV híbridos no Brasil com recursos semiautônomos
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Lexus renova sedã e SUV híbridos no Brasil com recursos semiautônomos

Linha 2023 do SUV Lexus UX250h e do sedã ES300h incorpora novos recursos de segurança e materiais mais luxuosos na cabine; veja os preços

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

02 de nov, 2022 · 6 minutos de leitura.

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Lotus
Sedã de luxo tem preço sugerido de R$ 356.990
Crédito:Divulgação/Lotus

A Lexus lançou no Brasil a linha 2023 do sedã ES300h e do crossover UX250h. Ambos os modelos acabam de desembarcar mais tecnológicos e, segundo a marca, fazem parte do redirecionamento estratégico no País. A divisão de luxo da Toyota, vale dizer, já conta com uma gama de carros 100% eletrificada por aqui. Ou seja, o SUV e o sedã são híbridos.

O ES300h chegou pela primeira vez em 2018 e está disponível em versão única, com preço sugerido de R$ 356.990. Na linha 2023, manteve um visual impactante, marcado pela larga grade dianteira com desenhos assimétricos e os faróis com recortes. A novidade são as rodas com design mais agressivo. Dessa forma, as principais mudanças estão na cabine. O destaque é a nova multimídia de 12,3 polegadas, que tem conexão com Android Auto e Apple CarPlay.

Lexus
Sedã conta com central multimídia de 12,3 polegadas – Divulgação/Lotus

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Quanto ao visual, o sedã grande da Lexus utiliza couro ecológico premium nas portas, painel e console central. Além disso, tem ajustes elétricos de 10 posições no banco do motorista, e de 8 posições para o passageiro. Na segurança, incorporou recursos semiautônomos do pacote Lexus Safety Sense. É o caso, por exemplo, do farol alto automático, do alerta de saída de faixa com correção no volante, do sistema de colisão frontal e do controle de cruzeiro adaptativo (ACC). No mais, tem 10 airbags, bem como controle de tração e estabilidade, e assistente de arranque em subidas.



Mais de 200 cv

Como falamos, sob o capô, o sedã traz um conjunto híbrido. Este une um motor a gasolina de quatro cilindros, capaz de gerar 176 cv de potência e 22,1 mkgf de torque, a um propulsor elétrico que, por sua vez, entrega 118 cv e 20,2 mkgf. Dessa forma, a potência combinada alcança 211 cv. O destaque também para a transmissão Hybrid Transaxle que, de acordo com a fabricante, ajuda a reduzir o consumo. Além disso, o novo Lexus ES300h conta com sistema de tração All-Wheel Drive, que direciona automaticamente a força para duas ou quatro rodas.

Divulgação/Lexus

SUV tem duas versões

O Lexus UX250h chegou ao mercado brasileiro em 2019. Nessa atualização, manteve o visual robusto e recebeu as principais novidades na cabine. Agora, o SUV conta com acabamento em couro no painel e no volante, e traz uma nova multimídia – levemente inclinada para o condutor. Na versão de entrada Dynamic, a tela tem 8 polegadas. Enquanto isso, a versão topo de linha conta com uma tela de 12,3″ com conexão com Android Auto e Apple CarPlay.  

Vale dizer que o SUV é o primeiro Lexus feito sobre a nova plataforma de Arquitetura Global Compacta, que conta com um ajuste específico na suspensão. Nos equipamentos de segurança, oferece o pacote Lexus Safety System. Ou seja, passa a ter os mesmos assistentes semiautônomos de direção do sedã. No entanto, no utilitário há também alertas de tráfego traseiro e de ponto-cego, mas os dois itens estão disponíveis somente na variante mais cara.

SUV ganhou acabamento em couro no painel e volante – Divulgação/Lexus

O seu conjunto híbrido combina o motor 2.0 a gasolina de 145 cv e 18,8 mkgf e um motor elétrico com 109 cv e 20,2 mkgf. Assim, combinados, geram 184 cv. De acordo com a Lexus, o consumo médio é de 16,7 km/l na cidade e de 14,7 km/l na estrada. A transmissão permanece a mesma Hybrid Transaxle. No mais, há dois modos de condução, Eco e Sport.

Veja os preços:

  • Lexus UX 250h Dynamic: R$ 270.990
  • Lexus UX 250h Luxury: R$ 310.990

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.