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HB20 dispara e supera Tracker e Strada em outubro, veja o ranking
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HB20 dispara e supera Tracker e Strada em outubro, veja o ranking

Chevrolet Tracker supera Fiat Strada, mas dupla é surpreendida com arrancada do Hyundai HB20, que vira líder; VW Gol sai do ranking em outubro

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

03 de nov, 2022 · 6 minutos de leitura.

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HB20
Hyundai HB20 estará com desconto durante o mês de maio
Crédito:Hyundai/Divulgação

No fim de outubro, o Jornal do Carro publicou uma parcial do ranking dos carros mais vendidos no mês. O Chevrolet Tracker estava com boa margem à frente da Fiat Strada, atual líder de vendas no País. Pois bem, o SUV da marca da gravata – pela primeira vez – fechou o mês acima da picape da marca italiana. Contudo, a diferença foi pequena, com o Tracker em 2° lugar com 8.496 emplacamentos e a Strada na 3ª colocação, com 8.406 unidades.

O que surpreendeu foi a arrancada do Hyundai HB20, que fechou outubro na primeira colocação geral. Em apenas três dias, o hatch compacto não só superou a Strada, como também o Tracker. Detalhe: em 28 de outubro, o HB20 era apenas 12º lugar do ranking. O “top 5” tem ainda a dupla Chevrolet Onix e Onix Plus. Com isso, a General Motors mostra força após um ano e meio sofrendo com a falta de chips. Em seguida, vem o Fiat Mobi (6º) e o Argo (7º).

Ranking Chevrolet Tracker
Chevrolet/Divulgação

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Quem vem escalando o ranking é o Renault Kwid. O hatch de entrada da marca francesa subiu duas posições desde setembro e está em 8º. Dessa forma, aparece à frente de SUVs como Volkswagen T-Cross e Jeep Compass, que fecham a lista dos 10 carros mais vendidos do último mês. Seja como for, o que se percebe é uma queda geral dos utilitários – que representaram quase a metade das vendas de carros novos em 2022. E a ascensão dos hatches.



Despedida do Gol

Após vender muito bem nos últimos meses, o VW Gol vai se despedir do mercado. Por isso, inclusive, o veterano hatch da marca alemã sequer aprece no ranking dos 20 carros mais vendidos. A queda é efeito do fim da produção junto com o sedã Voyage – que, apesar de estar próximo da aposentadoria, foi o 14º colocado em outubro com 4.229 unidades. No momento, a alemã prepara a última fornada do Gol, com a edição limitada “Last Edition“.

Volkswagen gol sair de linha
Volkswagen/Divulgação

Na sequência, o Hyundai Creta ocupa o 11º lugar, com 5.048 emplacamentos. Já o Jeep Renegade, que foi o SUV mais vendido de 2021, continua a descer. Desta vez, ficou em 16º com 3.957 unidades. A Toyota, por sua vez, aparece na 19ª e 20ª posições com a dupla Corolla sedã e Corolla Cross. No mais, a Fiat Toro costumava se destacar no ranking, mas foi apenas a 22ª colocada, sendo superada pela VW Saveiro, que fechou outubro em 12º lugar.

Além do “top 20”

Mesmo com o mercado em queda, o ano de 2022 foi marcado por diversos lançamentos. No entanto, muitos deles não aparecem nem mesmo entre os 20 primeiros lugares, talvez por precisarem de mais tempo para se firmar no mercado. Um exemplo é o novo Honda HR-V. Até outubro, o SUV estava à venda só nas versões com motor 1.5 flex aspirado. Assim, ficou em 26º lugar. Porém, com a chegada das opções turbo, espera-se que o SUV suba no ranking.


Além disso, o Fiat Fastaback emplacou só 2.843 unidades. Dessa forma, ficou à frente do recém-lançado Citroën C3, que ocupa o 24º lugar com 2.620 emplacamentos. Além disso, vale mencionar o sedã HB20S, que aparece na 29ª posição no ranking.

Ranking: os 20 carros mais vendidos de outubro*

  • 1°) Hyundai HB20 – 9.066
  • 2°) Chevrolet Tracker – 8.496
  • 3°) Fiat Strada – 8.046
  • 4°) Chevrolet Onix – 7.768
  • 5°) Chevrolet Onix Plus – 7.354
  • 6°) Fiat Mobi – 6.741
  • 7°) Fiat Argo – 6.628
  • 8°) Renault Kwid – 5.939
  • 9°) Volkswagen T-Cross – 5.590
  • 10°) Jeep Compass – 5.307
  • 11°) Hyundai Creta – 5.048
  • 12°) Volkswagen Saveiro – 4.447
  • 13°) Fiat Pulse – 4.311
  • 14°) Volkswagen Voyage – 4.229
  • 15°) Toyota Hilux – 4.202
  • 16°) Jeep Renegade – 3.957
  • 17°) Volkswagen Nivus – 3.772
  • 18°) Fiat Cronos – 3.716
  • 19°) Toyota Corolla – 3.286
  • 20°) Toyota Corolla Cross – 3.225

*Os números são da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.