Você está lendo...
Hyundai HB20 tem desconto de até R$ 6.000 no preço para ‘zerar’ estoque
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Hyundai HB20 tem desconto de até R$ 6.000 no preço para ‘zerar’ estoque

Até 28 de fevereiro, a Hyundai faz promoção das linhas HB20, HB20S e Creta com redução de preço e taxas de juros menores na troca no usado

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

17 de fev, 2023 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

Hyundai HB20
Hyundai HB20 passa a ter preços entre R$ 82.290 e R$ 119.590
Crédito:Hyundai/Divulgação

Para esgotar o estoque de modelos feitos em 2022 e, quem sabe, voltar a ter o carro de passeio mais vendido do País, a Hyundai está com uma promoção na sua rede de concessionárias. São bônus de até R$ 6.000 de valorização para modelos usados, além de condições especiais de parcelamento e taxa de juros reduzida. A ação vale para Creta e HB20 até 28 de fevereiro. Ao mesmo tempo, a marca sul-coreana aumentou as tabelas de preços. Ou seja, logo os valores vão subir. O HB20 Sense tem preço a partir de R$ 79.490, enquanto o SUV Creta Ultimate alcança R$ 172.790.



A princípio, pelo regulamento da fabricante sul-coreana, quem adquirir os modelos HB20, HB20S e Creta pode ainda se beneficiar de condições extras. A Hyundai permite ao interessado, por exemplo, comprar o hatch HB20 (versões Comfort e Limited) e o sedã HB20S (Comfort e Limited também) com bônus de até R$ 4.500 na opção com câmbio manual.

De entrada

Na compra do Hyundai HB20 Sense, explica a marca, o valor do bônus pode chegar a R$ 3.000. Nas concessionárias, o hatch de entrada chegou a ser encontrado a R$ 76.800. Desse modo, o cliente que der um usado na negociação paga R$ 73.800. Para comparação, o Chevrolet Onix de entrada tem tabela de R$ 82.490. Na prática, o sul-coreano feito em Piracicaba fica, assim, R$ 8.690 mais barato. Cada revenda, porém, faz um preço. Algumas dão desconto no IPVA e outras dão taxas reduzidas. Tem até quem aceite o velho e bom “choro”.

Publicidade


E mesmo para quem não tem ou não vai incluir um veículo usado na negociação, a fabricante oferece condições especiais de financiamento. O HB20S Comfort (R$ 87.190), por exemplo, tem entrada e saldo em 48 vezes com taxa de 0,99% ao mês.

Na versão hatch, por sua vez, o HB20 Comfort 1.0 com câmbio manual tem entrada e saldo em 36 vezes com taxa de 0,79% ao mês. Já para o modelo de entrada HB20 Sense, a montadora oferece neste mês a opção de financiamento com entrada e saldo em 18 vezes sem juros.


Hyundai
Vagner Aquino/Estadão

A Hyundai, por fim, tem benefícios para a linha Creta. O modelo antigo (Action) tem bônus de R$ 3.000 na valorização do usado. Já o Creta Platinum (nova geração) sem teto solar tem bônus de até R$ 2.250 na troca. Até o fechamento desta reportagem, a Hyundai não explicou qual modelo/versão tem desconto de até R$ 6.000 na valorização do usado.

Preços mais altos

Em paralelo à ofensiva de vendas, a Hyundai promove um reajuste de preços para HB20, HB20S e Creta. Todas as versões sofreram aumento nos últimos dias.


Novo Hyundai HB20S
Diogo de Oliveira/Estadão

O hatch compacto ficou R$ 1.700 mais caro em todas as configurações e vai de R$ 79.490 (Sense) até R$ 117.090 (Platinum Plus). Já o sedã HB20S subiu R$ 1.600 em todas as versões. Assim, vai de R$ 88.790 na variante de entrada Comfort até R$ 123.790 na Platinum Plus.

Por fim, a Hyundai salgou a linha Creta. Agora, os preços ficaram entre R$ 1.700 e R$ 4.500 mais caros. O modelo Action, por exemplo, foi de R$ 110.990 para R$ 112.690. Já as versões Comfort (R$ 128.290), Limited (R$ 139.290) e Platinum (R$ 151.790) tiveram aumentos maiores de R$ 4.500.


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Hyundai Creta New Generation Platinum Safety com teto solar
Oferta exclusiva

Hyundai Creta New Generation Platinum Safety com teto solar

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.