A General Motors planeja inaugurar sua primeira fábrica de carros elétricos na América do Sul. E o país escolhido para receber a unidade inédita na região é a Colômbia. Ao menos é o que publicou o site El Carro Colombiano. A reportagem teve acesso a conversas entre a montadora e autoridades locais sobre a fábrica de veículos elétricos.
De acordo com a publicação, especialistas e empresários se reuniram recentemente em um evento na capital Bogotá. Nele, estiveram presentes o presidente da GM International, Shilpan Amin, e da GM América do Sul, Santiago Chamorro. Ambos visitaram a linha de montagem do Chevrolet Joy, que foi transferida recentemente de São Caetano do Sul. A mudança abriu espaço na fábrica paulista para o lançamento da nova Chevrolet Montana 2023.
No evento, Amin questionou os executivos sobre a posição do atual governo colombiano. A resposta, então, foi que o país está comprometido com a transição energética. Em seguida, Amin perguntou: “tão empenhado a ponto de fazer da Colômbia o primeiro país da América Latina onde montaremos nossos veículos elétricos?”. E a resposta foi: “Sim, senhor”.
Incentivo
Por ora, não há confirmação da General Motors. Entretanto, o plano é promissor para a sede colombiana. Afinal, além de receber investimentos, o país seria fundamental na exportação de elétricos. “Sempre estamos vendo oportunidades para novos projetos. Bem como a viabilidade para montar carros elétricos (na Colômbia). No momento, trabalhamos com o governo para isso”, disse a GM da Colômbia à redação do El Carro Colombiano.
Vale mencionar que o país já tem uma política de redução de carbono. O plano, chamada de “Crecimiento Verde del Departamento Nacional de Planeación de Colombia”, visa, por exemplo, reduzir o consumo energético em 22%. Assim como as emissões de CO2 em 20%. Além disso, busca atingir a marca de 600 mil veículos elétricos em circulação até 2030.
GM também mira no Brasil, mas não agora
Chamorro chegou a comentar que a GM também planeja fazer carros elétricos no Brasil. Entretanto, o executivo disse que é uma estratégia de longo prazo e que o país ainda não dispõe de um plano para a transição energética. Por isso, não há metas e prazos definidos, o que impede a realização de um investimento por aqui.