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Nissan Kicks 2024 chega às lojas com mais equipamentos, veja os preços
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Nissan Kicks 2024 chega às lojas com mais equipamentos, veja os preços

Na linha 2024, Nissan Kicks sobe até R$ 2.600 e passa a custar R$ 113 mil na versão de entrada; SUV mantém motor 1.6 aspirado de 113 cv

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

03 de mai, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Nissan Kicks
Nissan Kicks terá nova geração até 2025
Crédito:Nissan/Divulgação

A Nissan acaba de lançar o Kicks 2024. O SUV chega às lojas brasileiras mais equipado, com algumas novidades na lista de equipamentos de série e na cartela de cores. Com isso, o utilitário ficou até R$ 2.600 mais caro e parte de R$ 112.990 na versão de entrada Active. Seja como for, o portfólio mantém as quatro configurações com motor 1.6 aspirado de 113 cv e 15,3 mkgf de torque com etanol. O câmbio é automático do tipo CVT que simula 6 marchas.

De acordo com a Nissan, todas as versões do Kicks passam a contar com regulagem de altura nos faróis. A variante Active adiciona as luzes de condução diurna em LED no para-choques, bem como repetidor de seta nos retrovisores laterais. No entanto, em contrapartida, um ponto negativo é que a variante intermediária Sense perdeu o sensor de estacionamento traseiro. Por fim, as versões Advance e Exclusive ganharam uma chave presencial com um novo design.

Nissan Kicks
Divulgação/Nissan

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Em relação a tabela de cores, a configuração básica Active agora conta com o vermelho Malbec e o azul Elétrico. Ambos se juntam ao Preto Premium, Branco Diamond, Prata Classic e Cinza Grafite. Já a topo de linha Exclusive Pack Tech pode adicionar a pintura cinza com teto preto, bem como o interior na cor marrom Macchiato. Caso o cliente opte pelo pacote opcional Pack Tech na cor azul Elétrico pode escolher a cabine cinza ou preta.



Nissan Kicks parte de R$ 113 mil

Vale lembrar que banco Zero Gravity, seis airbags, piloto automático, retrovisores elétricos, assistente de partida em rampa e ar-condicionado estão entre os itens de série do Nissan Kicks 2024. A Sense, que subiu R$ 2.100, acrescenta itens como, por exemplo, rodas de liga-leve de 16 polegadas e central multimídia de 7” com conexão para Android Auto e Apple CarPlay.

Divulgação/Nissan

Em seguida, a Advance – que tem preço sugerido de R$ 132.990 -, traz chave presencial, partida por botão, rodas de 17” e central multimídia de 8”. Caso o cliente queira adicionar o pacote Plus, terá que desembolsar mais R$ 2.500. Por fim, a Exclusive adiciona câmera 360°, faróis dianteiros em LED, ar-condicionado digital e som Bose por R$ 146.790. E o pacote opcional Pack Tech sai por R$ 2.600.

  • Active CVT: de R$ 110.990 para R$ 112.990 (+ R$ 2 mil)
  • Active CVT + central multimídia: de R$ 112.990 para R$ 114.990 (+ R$ 2 mil)
  • Sense CVT: de R$ 121.590 para R$ 123.690 (+ R$ 2.100)
  • Advance CVT: de R$ 130.690 para R$ 132.990 (+ R$ 2.300)
  • Exclusive CVT: de R$ 144.190 para R$ 146.790 (+ R$ 2.600)

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.