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Honda ZR-V estreia na Europa e vem ao Brasil para encarar Corolla Cross
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Honda ZR-V estreia na Europa e vem ao Brasil para encarar Corolla Cross

Novo Honda ZR-V está previsto para chegar ainda neste ano no Brasil; SUV deverá ser importado somente em versão híbrida, assim como o Civic

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

30 de jun, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Honda ZR-V
Honda ZR-V deve estrear apenas com conjunto híbrido no Brasil
Crédito:Divulgação/Honda

O Honda ZR-V acaba de estrear na Europa e será lançado no Brasil no segundo semestre deste ano. O SUV ficará posicionado logo acima do compacto H-RV, que é feito em Itirapina (SP). Além disso, será importado do México somente em versão híbrida, assim como aconteceu com o Civic, que estreou em fevereiro. Na Europa, o conjunto que equipa o ZR-V une o já conhecido motor 2.0 de 160 cv e 19 mkgf a outros dois propulsores elétricos.

Seja como for quando chegar por aqui, o utilitário vai brigar com modelos como, por exemplo, Toyota Corolla Cross. A promessa é de que o utilitário conte com uma ampla lista de equipamentos, bem como recursos de segurança. Dessa forma, a expectativa é de que o preço fique próximo de R$ 200 mil.



ZR-V é maior que o HR-V nacional – Divulgação/Honda

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Ainda é cedo para afirmar que o Honda ZR-V terá sucesso no mercado brasileiro. Aliás, a Honda não gosta de falar em estimativas de vendas. Afinal, vai depender de unidades disponíveis para importação. Virá do México, enquanto os rivais são nacionais.

Como é o Honda ZR-V?

Na parte estética, o SUV do Civic é bem resolvido. Tem, aliás, semelhanças com o sedã. Os faróis, por exemplo, têm formato achatado e horizontal. Já a grade é avantajada, hexagonal e com grelha tipo colmeia. Na parte de trás, por fim, vem com lanternas escurecidas que invadem a região da tampa do porta-malas. Os para-lamas são largos.

Honda ZR-V
Divulgação/Honda

Nas dimensões, o Honda ZR-V tem o tamanho médio dos rivais. São 4,56 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,61 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Por dentro, o SUV tem painel parecido ao do Civic. A central multimídia é sensível ao toque e levemente inclinada para o motorista. Vale mencionar também o seletor de câmbio por botões no console central.

No mais, o SUV tem quadro de instrumentos com mostradores analógicos e freio de estacionamento por botão. Assim, já sai na frente do Corolla Cross, que ainda tem o arcaico freio de estacionamento por pedal.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.