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Polo supera Strada e T-Cross vence Mobi: os 50 mais vendidos de junho
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Polo supera Strada e T-Cross vence Mobi: os 50 mais vendidos de junho

Em junho, incentivos do “carro popular” ajudaram o VW Polo a ficar em 1° lugar entre os mais vendidos; T-Cross foi o campeão entre os SUVs

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

04 de jul, 2023 · 6 minutos de leitura.

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ranking
Polo tem mais de 3.000 unidades a frente do segundo colocado
Crédito:Leo Souza/Estadão

A grande reviravolta da Volkswagen aconteceu. No mês de julho, o Polo ficou em 1° lugar entre os carros mais vendidos do País, conforme o levantamento da Jato do Brasil. Assim, superou a Fiat Strada, líder invicta até agora. O hatch da marca alemã emplacou 9.949 unidades. Ou seja, 942 a mais que a picape da italiana. Esse salto do Polo se deve à versão Track, que chegou para substituir o Gol. A versão de entrada representou cerca de 30% dos emplacamentos.

As razões para essas mudanças se dão, principalmente, pelos descontos do pacote do carro popular. A iniciativa resultou em diversos abatimentos. Assim, por serem mais baratos, os hatches brilharam aos olhos do consumidor. O Polo Track, por exemplo, teve um corte de pouco mais de R$ 7 mil. Assim, caiu de R$ 82.290 para R$ 74.990. Pois o hatch emplacou 9.746 unidades com os incentivos. Ou seja, foram 203 unidades apenas com preço “normal”.



Fiat Strada ranking picapes mais vendidos
Fiat/Antonio Filosa/Divulgação

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Seja como for, o 3° lugar ficou para o Chevrolet Onix, que emplacou 8.261 unidades. Em seguida, vem o Volkswagen T-Cross que marcou 7.264. Assim, lidera a categoria dos SUVs. O modelo também entrou no pacote de incentivo na versão de entrada Sense 200 TSI. Dessa forma, teve preço inicial de R$ 107.550. Por fim, há o Fiat Mobi na 5ª colocação. Além disso, vale dizer que os descontos fizeram com que outros modelos voltassem à tona. Como é o caso, por exemplo, do Renault Kwid e do Fiat Cronos, presentes no ranking dos 10 mais vendidos.

VW T-Cross lidera SUVs

Com um avanço da Volkswagen, o T-Cross tomou o lugar do Jeep Compass entre os SUVs mais vendidos. Na verdade, essa movimentação já vem acontecendo desde maio, quando o modelo começou a perder espaço. No entanto, no sexto mês do ano, o utilitário da Jeep sofreu uma queda brusca e se encontra em 17° lugar com apenas 4.338 emplacamentos.

junho
Volkswagen/Divulgação

O Chevrolet Tracker, por sua vez, está em 11ª posição, sendo o segundo SUV mais vendido. Além disso, quem está aumento devagar nas vendas é o HR-V, que ganhou fôlego nos mais vendidos em junho e está em 12° lugar.

Por fim, em um ano repleto de lançamentos de picapes, cabe citar a Chevrolet Montana, que ainda não conquistou o resultado esperado pela fabricante. O modelo está em 25° lugar. Assim, atrás ainda de modelos como, por exemplo, Toyota Hilux, Fiat Toro e Volkswagen Saveiro.

Os 50 carros mais vendidos em junho/2023

  • 1°) Volkswagen Polo – 9.949 unidades
  • 2°) Fiat Strada – 9.007
  • 3°) Chevrolet Onix – 8.261
  • 4°) Volkswagen T-Cross – 7.264
  • 5°) Fiat Mobi – 6.895
  • 6°) Fiat Argo – 6.747
  • 7°) Hyundai HB20 – 6.420
  • 8°) Chevrolet Onix Plus – 6.419
  • 9°) Renault Kwid – 5.928
  • 10°) Fiat Cronos – 4.969
  • 11°) Chevrolet Tracker – 4.957
  • 12°) Honda HR-V – 4.810
  • 13°) Volkswagen Saveiro – 4.638
  • 14°) Hyundai Creta – 4.597
  • 15°) Fiat Toro – 4.411
  • 16°) Fiat Pulse – 4.401
  • 17°) Jeep Compass – 4.338
  • 18°) Jeep Renegade – 4.084
  • 19°) Toyota Corolla – 3.751
  • 20°) Volkswagen Nivus – 3.751
  • 21°) Toyota Hilux – 3.732
  • 22°) Nissan Kicks – 3.473
  • 23°) Fiat Fastback – 3.384
  • 24°) Toyota Corolla Cross – 3.357
  • 25°) Chevrolet Montana – 2.957
  • 26°) Citroën C3 – 2.930
  • 27°) Peugeot 208 – 2.718
  • 28°) Chevrolet S10 – 2.436
  • 29°) Fiat Fiorino – 2.275
  • 30°) Volkswagen Virtus – 2.188
  • 31°) Toyota Yaris – 1.940
  • 32°) Honda City – 1.851
  • 33°) Chery Tiggo 5X – 1.571
  • 34°) Chevrolet Spin – 1.510
  • 35°) Renault Duster – 1.488
  • 36°) Ford Ranger – 1.425
  • 37°) Hyundai HB20S – 1.393
  • 38°) Jeep Commander – 1.338
  • 39°) Toyota Yaris sedã – 1.294
  • 40°) Toyota SW4 – 1.258
  • 41°) Volkswagen Taos – 1.069
  • 42°) Renault Sandero – 1.004
  • 43°) Mitsubishi L200 – 965
  • 44°) Nissan Frontier – 955
  • 45°) Nissan Versa – 842
  • 46°) Renault Oroch – 730
  • 47°) Chery Tiggo 8 – 677
  • 48°) Volkswagen Amarok – 630
  • 49°) Haval H6 – 588
  • 50°) Renault Logan – 473

*Fonte: Jato do Brasil


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.