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Toyota GR Corolla chega ao Brasil com apenas 99 unidades; veja o preço
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Toyota GR Corolla chega ao Brasil com apenas 99 unidades; veja o preço

Esportivo da Toyota enfim estreia para enfrentar o Honda Civic Type R; hatch chega ao País com motor 1.6 turbo de 304 cv e duas versões

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

04 de jul, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Toyota GR Corolla
Inédito no Brasil, Toyota GR Corolla vem importado do Japão e terá apenas um pequeno lote em 2023
Crédito:Toyota/Divulgação

Depois da chegada do Honda Civic Type R em terras brasileiras, seu rival, o GR Corolla, é anunciado oficialmente pela Toyota. O hatch esportivo chega para o embate com o concorrente da Honda com certa vantagem: sob o capô. O conjunto principal traz o motor 1.6 turbo G16E-GTSk, que produz potência de 304 cv a 6.500 rpm e um torque máximo de 37,7 mkgf entre 3.000 rpm e 5.500 rpm, bem como a transmissão manual de seis marchas.

A tração é nas quatro rodas (GR-Four), com configurações selecionáveis de distribuição de torque nas proporções “60/40”, “50/50” e “30/70″, a depender da preferência do motorista. Dessa forma, o hatch acelera de zero a 100 km/h em 5,5 segundos. O modelo ainda conta com rodas BBS forjadas de 18” calçadas com largos pneus Michelin Pilot Sport 235/40.



Toyota GR Corolla
Toyota/Divulgação

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Mas toda essa esportividade tem um preço. Conforme antecipou o Jornal do Carro, o GR Corolla está disponível no Brasil em duas versões: Core, por R$ 416.990, e Circuit, para uso em pista, por R$ 461.990. Das 300 unidades que virão ao Brasil, 99 delas chegam neste primeiro momento, onde 80% delas são da versão Circuit, que oferece itens sofisticados, como carregador por indução, Head-Up Display, teto em fibra de carbono e alerta de ponto cego.

As primeiras unidades do modelo estarão disponíveis nas concessionárias Toyota que atendam ao GR Garage, espaço dedicado ao modelo. As unidades ficam em São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. É a primeira vez no País em que uma variante esportiva do Corolla está disponível, bem como também a carroceria hatch, por exemplo. Além disso, o motor 1.6 a gasolina de três cilindros é o mais potente do mundo em um carro de produção.

Toyota GR Corolla
Toyota/Divulgação

Toyota GR Corolla tem mais versões

No Brasil, o GR Corolla é inédito. Mas o modelo já é vendido em outros mercados e em mais versões. O “hot hatch” tem visual imponente, com faróis pontiagudos, para-choque completamente redesenhado, capô com vincos marcantes, ampla grade frontal, aerofólio e três difusores de ar. Por dentro, tem bancos tipo concha, quadro de instrumentos digital e volante e pedaleiras esportivos. Entretanto, o esportivo usa uma multimídia de 7 polegadas, menor que a original, com tela de 8″. Mas capaz de receber o sinal ampliado de FM do Brasil.

Painel digital de 12 polegadas reúne todas as informações do esportivo (Toyota/Divulgação)

O esportivo se difere de um Corolla comum não apenas no visual, mas em várias partes. A carroceria, por exemplo, é reforçada. O GR recebeu 349 pontos de solda a mais que o modelo “normal”. Por isso, é mais rígido e conta com outros reforços estruturais. Por fim, lá fora, o hatch tem uma versão limitada chamada “Morizo Edition”, batizada assim em homenagem ao nome usado por Akio Toyoda, presidente global da marca, em competições. A versão, que não está disponível no Brasil, perde até os bancos traseiros para reduzir o peso e melhorar o desempenho.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.