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BYD Song Pro é o novo SUV híbrido flex para brigar com o Corolla Cross
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BYD Song Pro é o novo SUV híbrido flex para brigar com o Corolla Cross

BYD Song Pro tem patentes registradas no Brasil e deve estrear em 2024; SUV é parecido com o Song Plus e pode custar na faixa dos R$ 200 mil

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

23 de ago, 2023 · 5 minutos de leitura.

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BYD Song Pro deve ganhar produção na fábrica de Camaçari, na Bahia
Crédito:Divulgação/BYD

A BYD prepara o lançamento no Brasil de um novo SUV híbrido do tipo plug-in. Chamado de Song Pro, o modelo já está à venda na China e é mais acessível que o Song Plus, este já disponível no Brasil. Pois o novo SUV teve as patentes e o desenho industrial registrados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). E é o mais cotado para ganhar produção na fábrica de Camaçari, na Bahia. A sua nacionalização, aliás, deverá incluir a tropicalização do sistema híbrido para flex. Ou seja, poderá ser abastecido com gasolina ou etanol.

Na China, o BYD Song Pro tem preços a partir de 135.800 yuans. Ou seja, algo em torno de R$ 93.000 na conversão direta e sem impostos. Seja como for, quando chegar ao mercado brasileiro, o SUV deve custar menos que o Song Plus, tabelado em R$ 269.990. Dessa forma, a expectativa é de que o modelo híbrido plug-in fique na faixa dos R$ 200 mil.



Reprodução

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BYD Song Pro deve chegar ao Brasil em 2024

Na mecânica, o Song Pro traz um conjunto híbrido plug-in similar ao do irmão Song Plus. Assim, conta com o motor 1.5 aspirado de 110 cv de potência que trabalha junto a um motor elétrico. Combinados, entregam uma potência máxima de 197 cv. Dessa forma, é menos potente que o Song Plus que, na versão vendida nacionalmente, alcança os 235 cv.

No mercado chinês, há duas opções de bateria. A primeira é de 12,9 kWh que, de acordo com o ciclo chinês (NEDC), pode alcançar 71 km de autonomia. Já a segunda conta com 18,3 kWh e permite 110 km de alcance. Seja como for, segundo a apuração do site InsideEVs, o Song Pro deve chegar ao Brasil na versão de entrada e com bateria menor. A estreia, inclusive, deve acontecer apenas em meados de 2024.

BYD Song Pro
Divulgação/BYD

SUV é parecido com o irmão Song Plus

Em termos de design, o Song Pro é muito parecido com o Song Plus. São poucos detalhes que diferem os SUVs. Esse é o caso, por exemplo, dos faróis. No SUV Pro, eles são mais afilados. Além disso, há também uma grade com um novo padrão de desenho, mais vincos no capô e enormes entradas de ar. Na traseira, o visual é praticamente o mesmo. Entretanto, com base nos desenhos, é possível concluir que o Song Pro terá para-choques mais robustos e uma janela de vigia mais larga.

No tamanho o BYD Song Pro mede 4,73 metros de comprimento, 1,86 m de largura, 1,71 m de altura e 2,72 m de entre-eixos. Ou seja, é levemente maior que o irmão Song Plus. Por fim, as rodas são de 19 polegadas.

BYD Song Pro
Divulgação/BYD

Interior mais moderno

Entretanto, é na parte interna que o Song Pro tem mudanças maiores. O painel, por exemplo, é mais moderno e conta com duas telas flutuantes. Uma é o cluster digital que fica logo atrás do volante de três raios. A outra é a central multimídia giratória que tem 15 polegadas. Na China, o SUV vem de série com tecnologias interessantes como teto-solar panorâmico, ajuste elétrico para o banco do motorista, ar-condicionado de duas zonas.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.