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BYD Seal é sedã 100% elétrico com 372 km de autonomia; veja o preço
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BYD Seal é sedã 100% elétrico com 372 km de autonomia; veja o preço

BYD Seal chega ao Brasil em versão única com dois motores elétricos de 531 cv de potência; sedã tem central giratória de 15,6 polegadas

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

30 de ago, 2023 · 7 minutos de leitura.

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chinesas byd
BYD se destaca por fabricar carros mais acessíveis e mais baratos de produzir
Crédito:Jady Peroni/Jornal do Carro

Após o grande sucesso do Dolphin, a BYD lança seu mais novo sedã 100% elétrico, o Seal. O modelo, que apareceu pela primeira vez no Festival Interlagos, chega com a promessa de incomodar bastante os rivais de Audi, BMW e Mercedes-Benz. Dessa forma, vai rivalizar até mesmo com modelos mais tradicionais, como o BMW Série 3. Para isso, chega com preço competitivo de R$ 296.800.

No Brasil, o Seal chega em versão única, a topo de linha. Assim, o sedã virá sempre com dois motores elétricos, um em cada eixo, com 531 cv de potência combinada. Já o torque de 68,3 mkgf são entregues de forma imediata – como em todo carro elétrico. Com esse conjunto, a aceleração de 0 a 100 km/h leva apenas 3,8 segundos. Já a velocidade máxima chega a 190 km/h. Além disso, a tração é integral. Veja avaliação no link.



BYD Seal
Divulgação/BYD

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Autonomia de mais de 300 km

De acordo com a BYD, a autonomia do Seal chega a 372 km no ciclo do Inmetro (PBEV). No entanto, no ciclo WLTP, o modelo chega a 520 km de autonomia. O alcance é mérito da bateria Blade, que tem um pacote com capacidade de 82,5 kWh no sedã. Segundo a chinesa, o Seal é construído sobre a base e-Platform 3.0, focada em segurança e autonomia. Por isso, conta com a tecnologia “CTB”, que integra a bateria à carroceria e faz do componente parte estrutural do veículo. Inclusive, a plataforma permite que o assoalho do carro seja todo plano.

Vale dizer que, de acordo com a BYD, as baterias tem 8 anos de garantia sem limite de quilometragem. Além disso, a marca passa a oferecer 5 anos de revisão gratuita (ou 100 mil km, o que chegar primeiro) para todos os seus veículos 100% elétricos.

Como é o novo BYD Seal?

Visualmente, o Seal agrada pelas linhas expressivas e beleza. Na dianteira, por exemplo, ostenta faróis iluminados por LEDs com formato estreito. Além disso, traz para-choques personalizado com linhas abauladas e pequenos filetes de LEDs que descem dos faróis. O destaque também vai para as linhas do capô, que são mais elevadas.


Jady Peroni/Jornal do Carro

Seja como for, o sedã elétrico tem traseira curta, o que o deixa com estilo cupê. No entanto, o destaque vai para a lanterna que cruza toda a carroceria e é iluminada com LEDs. No mais, há também um para-choques com vincos. Um difusor, por fim, complementa o visual. Na tampa do porta-malas, que tem 320 litros de volume, fica a inscrição “Build Your Dreams”, significado de BYD por extenso.

Ao todo, o sedã elétrico tem seis cores no catálogo. São elas: Azul Glacial, Cinza Atlantis, Branco Bright, Preto Cosmos, Verde Courtyard e Cinza Acetinado. Em medidas, o novo modelo da BYD tem 4,80 metros de comprimento, 1,91 m de largura e 1,59 m de altura. Já o entre-eixos tem 2,92 m. Ou seja, é um pouco maior que o Toyota Corolla, com 4,63 m.


byd
Divulgação/BYD

Cabine moderna com central giratória

Das portas para dentro, o sedã é bastante luxuoso. Chamam a atenção as duas telas digitais que ficam no painel. Uma exibe o quadro de instrumentos e tem 10,25 polegadas. Mas o destaque é o multimídia com a tela retangular e giratória de 15,6″. Ou seja, como nos demais modelos da marca, dá para posicionar a tela na horizontal ou na vertical. Para isso, basta só apertar uma tecla no volante ou recorrer um ícone na própria tela. O display reúne quase todas as funções do veículo, bem como funções de videogame e Karaokê, também presentes no Dolphin.

Nos acabamentos, o sedã conta com um console mais moderno. Neste, há o seletor de câmbio, carregador de celular por indução e mais alguns comandos do carro, como freio de estacionamento eletrônico. Logo abaixo, há espaço para porta objetos e saídas USB do tipo A e B. Além disso, o sedã também oferta comandos de voz e sistema de som Dynaudio com 12 alto-falantes. Por fim, há teto-solar panorâmico, bem como acabamento em couro e outros tecidos soft touch. Os assentos dianteiros, com formato em concha, tem ajustes elétricos.


Divulgação/BYD

Pacote ADAS de segurança

Em termos de segurança, o BYD Seal oferta uma lista completa de equipamentos com o pacote ADAS de auxílio ao motorista. Entre eles há, por exemplo, frenagem autônoma de emergência, aviso de colisão dianteira e traseira, assistente de manutenção e mudança de faixa, entre outros. Câmera 360° e controle de cruzeiro adaptativo também fazem parte dos recursos. Por fim, o modelo conta com 8 airbags.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.