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Peugeot prepara lançamento do 208 e 2008 híbridos no Brasil
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Peugeot prepara lançamento do 208 e 2008 híbridos no Brasil

Assim como a nova geração do 2008, versões híbridas-leves do SUV compacto e do hatch 208 chegam em 2024; Peugeot prevê novo SUV de entrada

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

21 de set, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Peugeot e-2008 novo
Nova geração do Peugeot 2008 deve seguir o mesmo visual do modelo europeu
Crédito:Peugeot/Divulgação

A Peugeot vive um novo e importante momento com a Stellantis. Prova disso é que desde que entrou para o grupo, vem conquistando números significativos no mercado brasileiro. Pois agora, a marca do leão prepara importantes lançamentos no País. Além da nova geração do 2008, a montadora deve apresentar em breve as versões híbridas do SUV compacto, bem como do hatch 208. Ambas estão previstas para estrear ainda em 2024.

Até o momento, a Peugeot não confirmou os lançamentos. Entretanto, ao portal Automotive Business, o vice-presidente da marca, Felipe Daemon, disse que “2023 e 2024, em conjunto, serão os grandes anos da marca Peugeot”. Seja como for, caso se concretize, o 2008 e o 208 devem contar com um conjunto híbrido-leve sobre o capô.



peugeot 208
Stellantis/Divulgação

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Portanto, após ganhar o tão esperado motor 1.0 turbo da Stellantis, o Peugeot 208 ganhará uma configuração híbrida-leve no portfólio. Aliás, com a entrada da nova motorização, espera-se também um visual renovado. Ou seja, acompanhando o facelift que o modelo recebeu na Europa. Além disso, o hatch também deve melhorar em termos de desempenho.

Segunda geração do Peugeot 2008 chega em breve

Seja como for, a expectativa é de que a nova geração do SUV 2008 chegue antes ao mercado brasileiro. Afinal, por aqui, a atual geração estreou em 2013 e desde então não mudou. Ou seja, há exatamente uma década. Já no exterior, o novo modelo já circula desde 2019. Entretanto, como noticiado pelo Jornal do Carro, a produção da segunda geração do SUV passará da fábrica de Porto Real (RJ) para a planta de El Palomar, na Argentina. Ou seja, ao lado do irmão 208.

Quando o assunto é conjunto mecânico, as grandes apostas para o novo Peugeot 2008 incluem os motores 1.0 turbo e 1.3 turbo, já presentes em outros modelos da Stellantis. Entretanto, até o momento, não há mais detalhes sobre o conjunto híbrido-leve. Em termos de design, assim como vai acontecer com o irmão 208, espera-se a mesma reestilização do mercado europeu.


elétricos alguel peugeot
Peugeot/Divulgação

Novo SUV de entrada nos planos?  

Por fim, há uma forte especulação de que a Peugeot também prepara um inédito SUV de entrada para o Brasil. O modelo, que ficará abaixo do 2008, também será feito sobre a plataforma modular. Ou seja, mesma base, por exemplo, do Citroën C3. Assim, a principal aposta é de que seja o inédito 1008. Internamente, o modelo é chamado de Projeto 44 e é um SUV compacto com cerca de 4,15 metros de comprimento. A produção, inclusive, deve acontecer na fábrica de Porto Real (RJ). Afinal, abrirá um espaço após a saída da atual geração do 2008.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.