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Aston Martin D12 chega ao Brasil com preço de Ferrari e Lamborghini
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Aston Martin D12 chega ao Brasil com preço de Ferrari e Lamborghini

Esportivo da Aston Martin custa R$ 3,6 milhões e vem com motor de AMG e sistema multimídia próprio; faz 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos

Vagner Aquino, especial para o Estadão

09 de nov, 2023 · 3 minutos de leitura.

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Aston Martin
Modelo tem modos de condução que mudam a resposta do acelerador e o acerto de suspensão
Crédito:Aston Martin/Divulgação

A Aston Martin começou a vender o DB12 no Brasil. O esportivo tem motor V8 e, inclusive, se equipara a rivais de peso, dentre eles, Ferrari Roma, McLaren GT e Lamborghini Huracan, por exemplo. O preço sugerido é de R$ 3,6 milhões. A responsável pela venda dos exemplares da marca britânica no País é a UK Motors.



O DB12 deixa de lado o V12 e pega emprestado o motor V8 4.0 biturbo da AMG, divisão esportiva da Mercedes-Benz. Com potência máxima de 680 cv – 31 cv a mais que o antigo DB11 AMR, com o 5.2 V12. Faz de 0 a 100 km/h em apenas 3,6 segundos. São 325 km/h de velocidade máxima. Quem ajuda na missão é o torque de 81,6 mkgf. O câmbio é automático de oito marchas. Por fim, ainda na mecânica, o esportivo inglês conta com tração traseira.

Aston Martin
Aston Martin/Divulgação

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A marca afirma ter retrabalhado o motor V8 antes de destiná-lo ao novo modelo. Novas taxas de compressão, turbos maiores e um sistema de arrefecimento do motor redesenhado, ajudado por um radiador principal e dois auxiliares, por exemplo, estão entre as modificações. Além disso, o modelo é o primeiro DB a contar com um diferencial traseiro eletrônico, que pode abrir e fechar automaticamente, em milissegundos.

Por fora e por dentro

No visual, destaque para a grade gigante, os faróis iluminados por LEDs, as rodas de 21″ e as maçanetas embutidas. No habitáculo, um enorme console central com acabamento em Alcantara. Ademais tem central multimídia com tela de 10,2 e suporte para Apple CarPlay e Android Auto. O sistema é desenvolvido pela própria Aston Martin. Tem, por fim, som Bowers & Wilkins, com 11 alto-falantes e 390W de potência, bem como sistema de navegação online, com mapeamento 3D e app exclusivo para celular.

Aston Martin/Divulgação

Cabe destacar que, neste ano, a linha DB (de David Brown), completa 75 anos. Já a Aston Martin, comemora 110 anos de existência.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.