Um dos requisitos que tem ganhado mais importância nos últimos anos quando se pensa em comprar um carro novo é a segurança. E se você pensava que as picapes grandes receberiam notas exemplares por conta do tamanho e dos equipamentos modernos, a história não é bem assim.
Montadoras têm focado nos assentos dianteiros, entregando altos níveis de proteção para o motorista e o passageiro da frente. Mas muitos veículos deixam a desejar quando se fala em segurança no banco de trás.
O Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), organização sem fins lucrativos com foco em segurança no trânsito, revelou que as picapes de grande porte não são seguras para os passageiros da segunda fileira.
Resultados dos testes das principais picapes grandes
O IIHS avaliou quatro modelos 2023: Chevrolet Silverado, Ford F-150, Ram 1500 e a Toyota Tundra, única não disponível por aqui. As três primeiras estão disponíveis no Brasil.
Apenas a Silverado recebeu uma pontuação “Aceitável”. As demais, entretanto, foram avaliadas como “Boas” em termos de colisões laterais. Por outro lado, o mesmo não pode ser dito sobre os índices de proteção para o banco traseiro.
Mas os testes não demonstraram que a segunda fileira está menos segura que antes. É apenas uma indicação de que as montadoras melhoraram airbags, cintos de segurança e outros recursos para os passageiros dianteiros, mas que não foram disponibilizados aos traseiros. Apesar das descobertas do IIHS, crianças continuam protegidas no banco de trás. As notas negativas, afinal, não se aplicam para a segurança dos pequenos acondicionados de forma apropriada nas cadeirinhas infantis.
Testes mais exigentes
De acordo com o IIHS, as revisões dos testes incluem mais força usada em impactos laterais e uma exigência maior em relação à segurança do banco traseiro. A Tundra obteve a melhor pontuação nessa nova rodada, mas no geral ficou no limite do aceitável. Por outro lado, as outras três picapes registraram índices considerados ruins.
A organização atualiza os padrões de crash-test periodicamente para se manter em sintonia com as novas tendências e tecnologias da indústria automotiva. O aumento de força nos impactos laterais, por exemplo, foi para simular os estragos gerados pelos carros mais modernos. Isso inclui elétricos de grande porte (que são mais pesados por conta das baterias), além de SUVs e picapes mais novos.
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