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Novo Hyundai Tucson estreia e deve chegar ao Brasil em 2024; veja fotos
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Novo Hyundai Tucson estreia e deve chegar ao Brasil em 2024; veja fotos

Hyundai Tucson ganha reestilização na Europa e uma cabine mais moderna; SUV já foi confirmado para o Brasil e deve ter opção híbrida leve

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

22 de nov, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Hyundai Caoa Tucson
Hyundai Tucson reestilizado deve chegar ao Brasil ainda em 2024 e com produção na fábrica da Caoa em Anápolis (GO)
Crédito:Divulgação/Hyundai

A Hyundai revelou o novo Tucson no mercado europeu. A quarta geração do SUV passou por uma leve reestilização no design exterior. No entanto, mudou completamente no interior e agora conta com uma cabine mais refinada e moderna. Por ora, a montadora não confirmou quando dará início às vendas do novo Tucson. A previsão é de que o lançamento aconteça na Europa em meados de 2024.

Vale lembrar que, no Brasil, o SUV ainda é vendido na sua terceira geração feita em Anápolis (GO). Esta conta com o motor 1.6 turbo de 177 cv de potência e 27 mkgf de torque. Seja como for, o novo Hyundai Tucson já foi confirmado para o mercado nacional e tem previsão de estreia para o ano que vem.  



Hyundai Tucson
Divulgação/Hyundai

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Cabine do Tucson foi repaginada

Em relação ao design, o Hyundai Tucson reestilizado traz uma grade frontal com novo desenho e maior. Além disso, recebeu também LEDs nos faróis DRLs. O para-choques, dianteiro e traseiro, também mudaram e ficaram mais robustos. As rodas também contam com um novo design exclusivo. De acordo com a Hyundai, o modelo terá duas novas cores na linha, são elas: Fine Green Matte e Ultimate Red Metallic.

Entretanto, é na cabine que se percebe a real mudança. Há, por exemplo, um novo conjunto de telas no painel. Este une a central multimídia de 12,3 polegadas ao painel de instrumentos 100% digital. Além disso, há também uma nova saída de ar-condicionado logo acima dos comandos por botão. Percebe-se a presença de equipamentos no console como, por exemplo, o carregador de celular por indução.

Divulgação/Hyundai

Outro detalhe que chama atenção é que a alavanca de câmbio mudou de lugar e agora está atrás do volante que, por sinal, conta com um retângulo branco no lugar do símbolo da Hyundai. Seja como for, com essa mudança no câmbio, o Tucson ganha espaço na cabine.

Hyundai não fala sobre motor

Até o momento, a Hyundai não divulgou nenhuma informação sobre motores, versões e preços. No entanto, rumores apontam para algumas melhorias nos propulsores. Seja como for, além da versão a combustão, o SUV deve contar com uma opção híbrida leve, que um e o já conhecido motor 1.6 turbo a outro elétrico.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.