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Novo VW T-Cross chega no primeiro semestre de 2024 redesenhado
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Novo VW T-Cross chega no primeiro semestre de 2024 redesenhado

Novo Volkswagen T-Cross terá o mesmo visual atualizado do modelo que estreou na Europa, mas mantém opções de motor 1.0 e 1.4 turbo

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

26 de dez, 2023 · 4 minutos de leitura.

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VW T-Cross 2025
Novo VW T-Cross europeu antecipou visual do modelo brasileiro
Crédito:Volkswagen/Divulgação

O novo Volkswagen T-Cross está bem próximo de estear no mercado brasileiro. A previsão é de que o SUV compacto seja lançado já no primeiro semestre de 2024, como modelo 2025. Seja como for, ele vai receber o mesmo visual remodelado da versão que estreou na Europa neste ano. No entanto, aplicado ao entre-eixos do sedã compacto Virtus. Cabe lembrar, aliás, que o novo T-Cross teve patentes registradas na Argentina, onde o modelo também já apareceu em testes.  

Com nova cara, as principais mudanças do SUV se concentram na dianteira. Um dos destaques, por exemplo, é a nova grade com filete de LEDs iluminado. Assim como acontece no Taos. O modelo também traz um para-choques novo e não vai contar com faróis de neblina, que dão lugar a luzes diurnas maiores. Na traseira, a novidade são as lanternas de LEDs, que tem nova assinatura luminosa com desenho de luzes em “X” e efeito tridimensional. Já o para-choques traseiro terá uma parte em preto mais larga, o que dá ao modelo um visual mais robusto.



Novo VW T-Cross
Volkswagen/Divulgação

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Motor do T-Cross não muda

Para se manter atualizado, o T-Cross 2025 vai receber as mesmas mudanças internas do modelo europeu. Dessa forma, vai contar com uma nova central multimídia com visual flutuante sobre o painel. Além disso, terá de série o software VW Play, desenvolvido no Brasil. No acabamento, o modelo deve receber novos materiais como, por exemplo, o couro sintético. Assim, promete uma maior sofisticação. Mas sem a mesma extensão do modelo europeu.

Novo VW T-Cross
Volkswagen/Divulgação

Em termos de motor, as opções seguirão as mesmas do modelo atual. Dessa forma, mantém o motor 1.0 turbo com 128 cv de potência máxima para as configurações de entrada. Além dele, há também o 1.4 turbo que entrega um desempenho de 150 cv de potência e 25,5 mkgf de torque. Este, portanto, presente nas versões mais caras do Volkswagen T-Cross. Por ora, o SUV não terá uma opção híbrida no mercado nacional.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.