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Tesla Cybertruck ganha adesivos que imitam vidro quebrado
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Tesla Cybertruck ganha adesivos que imitam vidro quebrado

Tesla lança adesivo que imita uma janela quebrada para a picape Cybertruck, na tentativa de brincar com fiasco do vidro blindado

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

08 de jan, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Adesivo de vidro quebrado é acessório para Tesla Cybertruck
Crédito:Divulgação/Tesla

Desde sua revelação em 2019, a Tesla Cybertruck deu o que falar no mercado automotivo. Pois agora, a marca conseguiu se superar com o lançamento de um adesivo que imita uma janela quebrada. O acessório inusitado faz referência a uma situação que aconteceu há cerca de 5 anos, quando o designer da picape, Franz von Holzhausen, atirou uma bola de metal contra o vidro do protótipo da picape. A ação servia para mostrar a resistência do vidro “blindado”. No entanto, a janela quebrou e, desde então, se tornou um dos grandes fiascos em relação a Cybertruck.

Seja como for, o lançamento do adesivo parece ser uma tentativa do CEO da Tesla, Elon Musk, de brincar com o fracasso. O acessório estará disponível para os primeiros compradores da picape elétrica, que conta com uma fila de mais de 1 milhão de interessados. No entanto, o adesivo também estará disponível no site da Tesla para opção de compra.  



tesla cybertruck
Reprodução/AFP

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De acordo com a marca, o acessório se chama “Cybertruck OMFG Decal” e custa US$ 55. Ou seja, algo em torno de R$ 268 na conversão direta e sem impostos. Além disso, ele é exclusivo para o vidro traseiro. Afinal, as leis dos Estados Unidos proíbem qualquer tipo de acessório que possa atrapalhar a visão do motorista nas janelas dianteiras. Ele inda acompanha uma espécie de rodo para ajudar na fixação.

Cybertruck teve primeiras unidades entregues

Desde a revelação do protótipo em 2019, a Tesla adiou muitas vezes a data de lançamento da Cybertruck. Seja como for, o modelo começou a ser entregue. Pelo menos para algumas pessoas. Afinal, apenas 10 unidades da picape elétrica ficaram prontas. De acordo com a marca, a produção, de fato, só deve entrar em um ritmo de escala em 2025. Tanto que, por conta dos problemas que o veículo vem causando à montadora, muitos clientes cancelaram suas reservas.

Como o Jornal do Carro já revelou, a Tesla Cybertruck conta com três configurações. A versão de entrada, por exemplo, com um motor elétrico, estreia somente em 2025 e vai custar US$ 60.990 (cerca de R$ 300 mil). Já a opção com dois motores e tração integral, que foram as primeiras unidades entregues, está disponível por US$ 79.990 (R$ 394 mil). Por fim, há ainda uma versão mais potente, que será chamada de Cyberbeast e custará US$ 99.990 (R$ 492 mil). Esta última terá alcance de pouco mais de 500 km.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.