Você está lendo...
Novo SUV elétrico da BYD vem ao Brasil com preço de rivais a combustão
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Mercado

Novo SUV elétrico da BYD vem ao Brasil com preço de rivais a combustão

BYD Yuan-Up é novo SUV compacto de entrada da marca que pode estrear no Brasil até 2025; modelo pode ter até 400 km de autonomia

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

02 de fev, 2024 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

BYD
Novo SUV compacto estreia ainda em 2024 na China
Crédito:Divulgação/BYD

A BYD acaba de revelar as imagens do seu mais novo SUV compacto de entrada. Trata-se do Yuan Up que, como adiantado pelo Jornal do Carro, faz parte da linha Ocean da marca. Ou seja, segue a mesma proposta do Dolphin, com referências do oceano (como o nome sugere). De acordo com a imprensa chinesa, o modelo está previsto para estrear em março na China. E logo em seguida, deve chegar a outros mercados internacionais. Aliás, umas das grandes apostas é o Brasil, onde vai mirar em sucessos a combustão, como Volkswagen T-Cross e Hyundai Creta.

Em termos de design, o novo SUV compacto da BYD traz alguns elementos inspirados no irmão maior, o Song L. Assim, conta com faróis de LEDs afilados, que se conectam por uma peça preta. O para-choques, por sua vez, é robusto e tem um quê de desenho vindo da BMW. No geral, o modelo traz uma proposta visual mais sóbria, sem grandes ousadias nas linhas. O interior, no entanto, não foi revelado.



Divulgação/BYD
Divulgação/BYD

Publicidade


Nas laterais, é possível notar a carroceria com linhas retas, e linha de cintura bastante elevada, tendência nos SUVs atualmente. Além disso, há também maçanetas embutidas nas portas. Já na traseira, o para-choque acompanha o desenho da dianteira. Já as lanternas de LEDs trazem um desenho bem parecido com as do Dolphin. Nas medidas, o BYD Yuan-Up tem 4,31 metros de comprimento, 1,83 metro de largura, 1,67 metro de altura e 2,62 metros de entre-eixos.

SUV compacto da BYD pode vir ao Brasil

Sob o capô, espera-se duas configurações. Uma com o motor elétrico de 177 cv de potência e outra com 95 cv. No quesito bateria, o modelo provavelmente conta com uma unidade Blade, exclusiva da BYD. Assim, pode ter opções de 32 kWh ou 45,1 kWh, com autonomias equivalentes a 300 e 400 km no ciclo CLT.  

Divulgação/BYD
Divulgação/BYD

Em breve no mercado chinês, a previsão é de que o BYD Yuan-Up chegue por 100.000 yuans. Ou seja, cerca de R$ 69.000 na conversão direta e sem impostos. Para o Brasil, no entanto, a estreia deve demorar mais um pouco. Dessa forma, seria lançado apenas em meados de 2025. Seja como for, a expectativa é de que o preço seja bastante competitivo. Assi, pode estrear com tabela próxima de R$ 170 mil. Mas, será preciso esperar para mais novidades.

Jornal do Carro também está no Instagram!

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Ora 03 Skin: como é o carro elétrico de R$ 150 mil da GWM

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.