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Lamborghini 1997 que foi de Trump é vendida por R$ 5,5 milhões
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Lamborghini 1997 que foi de Trump é vendida por R$ 5,5 milhões

Diablo VT customizado pela Lamborghini foi arrematado por quase o quíntuplo de seu valor de mercado pelo histórico raro

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

01 de fev, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Lamborghini Diablo
Lamborghini Diablo que foi do ex-presidente foi arrematado por quase o quíntuplo de seu valor de mercado
Crédito:Barret-Jackson/Divulgação

O Lamborghini Diablo que pertenceu ao ex-presidente dos EUA Donald Trump atingiu a cifra de US$ 1,1 milhão (quase R$ 5,5 milhões na conversão direta) em leilão da Barret-Jackson, em Scottsdale (Arizona). Quando foi anunciado, na primeira semana de janeiro, o superesportivo não tinha um valor de partida determinado. 



Entretanto, um Diablo do mesmo ano vale US$ 268 mil (cerca de R$ 1,3 milhão) em sites norte-americanos de carros usados. Ou seja, o carro de Trump foi arrematado por quase cinco vezes seu valor de mercado.

Lamborghini Diablo
Barret-Jackson/Divulgação

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Como é o Lamborghini de Trump

Comprado pelo ex-presidente como zero km em 2002, o Diablo personalizado pela Lamborghini foi um dos 132 exemplares feitos pela marca com destino aos EUA entre 1997 e 1999. Pintado na cor Blu Le Mans – que não estava oficialmente disponível na época -, o modelo tinha uma placa com a inscrição “Diablo 1997 de Donald Trump” instalada na porta do motorista. As customizações surgiram pelo bom relacionamento do empresário com a montadora italiana.

Sob o capô há um motor 5.7 V12 de 499 cv de potência e 59,4 mkgf de torque. O câmbio é manual de cinco marchas e a tração, integral. Com esse conjunto, a aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 4,1 segundos e a velocidade máxima chega a 325 km/h. No interior há acabamento com duas cores, um relógio analógico e ar-condicionado com controles digitais. Já o sistema de som é da marca Alpine.

Lamborghini Diablo
Barret-Jackson/Divulgação

Como foi o leilão

Desde que saiu das mãos do ex-presidente, o Lambo teve outros dois proprietários. Hoje o hodômetro marca 39.970 km, mas segundo a descrição do carro existe uma “inconsistência na quilometragem”. Isso não impediu que os lances chegassem rapidamente. Em 30 segundos do início do leilão, o valor do superesportivo já passava de meio milhão de dólares. Mas o preço final do carro excedeu as expectativas dos participantes. Outras versões do Diablo, por exemplo, saíram por menos de US$ 500 mil.

A ligação com Trump e as personalizações ajudaram o modelo a ultrapassar a casa dos sete dígitos na venda. Além disso, seu estado de preservação também ajudou, com a pintura impecável e as rodas de cinco raios com aparência de novas.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.