Mais um esportivo está previsto para chegar à Lotus já no próximo ano, com previsão de entrega para o público em 2027. Totalmente elétrico, ele substituirá o atual Emira, ainda que possa haver alguma sobreposição na linha. Atualmente, o modelo tem o misterioso nome de Type 135.
Sua base será a mesma utilizada pela Alpine no sucessor de seu atual A110, chamada Lightweight Electric Vehicle Architecture (LEVA). Uma novidade é que, ao contrário dos elétricos comuns, o modelo não terá a bateria no assoalho, e sim atrás dos bancos, onde normalmente seria em um modelo com motor central. Assim, será possível manter o carro tão baixo quanto um esportivo do tipo com motor a combustão, ao mesmo tempo que oferece dirigibilidade parecida, bem como também a distribuição do peso.
Segundo a publicação britânica Autocar, as variantes com motor único oferecem 475 cv, e com motor duplo, 884 cv. Os modelos terão tração traseira, mas existe a possibilidade de uma versão com tração integral, com sistema de vetorização de torque avançado, por exemplo. Além disso, serão oferecidas baterias de 66,4 kWh e 99,6 kWh, e a arquitetura contará com um sistema elétrico de 800 volts para carregamento rápido.
Lotus tem grandes projeções de vendas para novo esportivo elétrico
Segundo a Lotus, esperam-se vendas entre 10.000 e 15.000 exemplares do Type 135, o que é bem mais do que os 5.000 a 6.000 Emiras que espera vender por ano. O vice-presidente de design da Lotus, Ben Payne, afirmou à publicação britânica Top Gear que o projeto do modelo está fluindo o mais rápido possível. “O design é algo que precisamos equilibrar e acertar absolutamente, para não ser considerado levianamente de forma alguma. Há muita investigação em andamento. Muitas coisas foram testadas e analisadas.”, afirmou o executivo.
Contudo, a Lotus ainda não escolheu um nome para o futuro esportivo da marca. Segundo o diretor comercial, Mike Johnstone, existe a possibilidade da marca reviver um nome histórico do seu passado, mas que terá que ter cuidado se optar por esse caminho. “Existem vários nomes diferentes que poderíamos usar historicamente, mas nesta fase não há decisão. Porém, se você for usar um nome antigo, ele precisa realmente ter legitimidade”, disse.
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