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Ford Edge terá produção encerrada em abril
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Ford Edge terá produção encerrada em abril

Fora do Brasil desde 2021, Ford Edge sairá de linha oficialmente no dia 26 de abril de 2024; modelo ficou 18 anos em produção

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

01 de fev, 2024 · 4 minutos de leitura.

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ford edge
Ford Edge terá produção encerrada depois de 18 anos
Crédito:Divulgação/Ford

Fora do mercado brasileiro desde 2021, o Ford Edge terá a produção encerrada em abril de 2024. A última unidade do modelo, que tem produção na fábrica de Oakville, no Canadá, vai sair da linha de produção no dia 26 de abril. E o motivo é que a Ford pretende tornar a planta em um centro de veículos elétricos. A estimativa é que a modernização comece já no segundo semestre de 2024, com a promessa de produzir cinco novos modelos movidos a baterias a partir de 2025. A transição, aliás, já está em negociação desde o ano passado.

Seja como for, o fim do Ford Edge marca uma era. Afinal, foram 18 anos em produção, já que seu lançamento aconteceu em meados de 2006. Ao todo, de acordo com o portal Carcoops, o crossover chegou a emplacar mais de 130 mil unidades nos Estados Unidos durante seu primeiro ano de produção. No entanto, as vendas nunca foram um verdadeiro sucesso. Além disso, houve uma queda significativa após a pandemia do Covid-19.



Divulgação/Ford
Divulgação/Ford

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Ford Edge ainda está disponível

Atualmente, ainda se encontra unidades disponíveis do Ford Edge no mercado norte-americano, até o último respiro no 4° mês do ano. A tabela de preços começa na faixa dos US$ 39.960 na versão de entrada SE. Ou seja, cerca de R$ 197 mil na conversão direta e sem impostos. Já a versão mais cara com pegada esportiva, a ST, pode chegar a US$ 48.700 (aproximadamente R$ 240 mil).

Dessa forma, a única versão restante do Ford Edge é a L, exclusiva para o mercado chinês. O modelo, que foi apresentado em 2023, é feito pela Chagan Ford. Além disso, tem espaço para até sete passageiros e tamanho da picape Maverick. Sob o capô, traz o motor EcoBoost 2.0 GTDi a gasolina, com 253 cavalos e torque de 38,7. Há também uma opção híbrida, com o sistema E-Hybrid Ecoboost de 5ª geração que rende 278 cv e 45,88 mkgf.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.