Você está lendo...
Meriva, Idea, 207 SW e mais: usados bem valorizados de R$ 30 mil
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Meriva, Idea, 207 SW e mais: usados bem valorizados de R$ 30 mil

Lista considerou veículos usados entre os anos/modelos 2003 e 2016; levantamento conta com surpresas como Chevrolet Meriva e Nissan Tiida

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

24 de fev, 2024 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

usados
Chevrolet Meriva está entre os usados mais valorizados até R$ 30 mil
Crédito:Divulgação/Chevrolet

O mercado de usados vem apresentando bons resultados no Brasil. Apenas em janeiro de 2024, por exemplo, a categoria vendeu mais de 766 mil unidades. Ou seja, um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2023, segundo a Fenauto. Seja como for, além do custo-benefício, existem alguns pontos de atenção importantes na hora de comprar um veículo usado. E além da quilometragem, uma das grandes questões é o estado de conservação.

De acordo com um levantamento exclusivo da Mobiauto, quando um modelo chega a 12 ou 13 anos de uso, o estado de conservação do veículo se torna item indispensável para o consumidor brasileiro. “A ponto de um carro 2010, por exemplo, poder ter preço mais alto que um 2011”, comentou o consultor automotivo e CEO da Mobiauto, Sant Clair de Castro Jr.



Divulgação/Peugeot
Divulgação/Peugeot

Publicidade


Por isso, é importante saber o histórico do veículo na hora da compra e ter um mecânico de confiança para realizar um diagnóstico prévio do carro. Seja como for, existem algumas boas opções de compras no mercado de usados. O Jornal do Carro já fez algumas listas de modelos que podem ser interessantes a depender do gosto e necessidade do consumidor. Mas agora, o levantamento da Mobiauto mostra os modelos de até R$ 30 mil que mais valorizaram no mercado.

Usados valorizaram

De acordo com a empresa, o destaque vai para os modelos produzidos no Brasil. A pesquisa, feita em parceria com a Autotech, apurou 48 modelos e 192 veículos entre os anos/modelos de 2003 e 2016. O levantamento ainda identificou os veículos de até R$ 30 mil com melhor e pior variação de valores. Na média, a categoria perdeu somente 2,16% das cotações. Seja como for, é importante considerar que há algumas variações dependendo do estado de conservação dos veículos.

Cabe dizer que nem todos os veículos dessa faixa de preço entraram na pesquisa, apenas os que tiveram volumes expressivos de anúncios nos dois períodos avaliados. Ou seja, janeiro de 2023 e janeiro de 2024. Entre as marcas estão, por exemplo, Fiat, Caoa Chery, Chevrolet, Honda, Nissan e Peugeot. Aliás, do total de 192 veículos pesquisados, 56 deles apontaram valorização no período de um ano. Veja os dez melhores:


Fonte: Mobiauto
Fonte: Mobiauto

Lista inesperada

Na lista, curiosamente, o primeiro lugar ficou para o Nissan Tiida, sedã que foi descontinuado pouco tempo depois do lançamento no mercado. Além dele, há também o JAC J2 entre os 10 melhores. “Agora, o consumidor acaba percebendo as virtudes mais genuínas de cada um deles. Enquanto o Tiida é um sedã médio bastante espaçoso, o JAC J2 é um carro com apenas dez anos de uso e bem equipado. Por menos de R$ 30 mil, eles acabam se tornando atrativos, a procura aumenta e os preços sobem”, explica Sant Clair.

Por fim, o executivo também destacou a presença tripla da Chevrolet Meriva na lista. Ou seja, segundo ele, aponta que o modelo ainda tem bastante fôlego.  “Como a pesquisa elucida, você até pode não ter mais minivans ou peruas novas, mas a presença de Meriva, Idea e 207 SW deixa claro que os modelos usados estão em alta”, finaliza.


Jornal do Carro também está no Instagram!

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
GWM Ora 03 e BYD Dolphin: os chineses elétricos de R$ 150 mil
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.