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RAM 1500 RHO é picape vitaminada com 548 cv ao estilo Ranger Raptor
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RAM 1500 RHO é picape vitaminada com 548 cv ao estilo Ranger Raptor

Nova 1500 RHO é topo de linha entre as voltadas para o off-rad, e apesar de ser menos potente que a RAM TRX, entrega o mesmo desempenho

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

27 de abr, 2024 · 4 minutos de leitura.

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RAM 1500 RHO é substituta da TRX com suspensão preparada e seis-em-linha
Crédito:RAM/Divulgação

Os fãs de super-picapes nunca ficam desassistidos quando o assunto são opções da americana RAM, do grupo Stellantis. Assim, o mercado de modelos esportivos ganha mais um reforço: a RAM 1500 RHO (RAM High Output), que vai além de ser uma Rebel mais longa e mais potente. Além disso, ela também substitui a atual TRX, com motor V8.

Estamos falando de uma picape realmente voltada para o off-road, com modificações específicas para tais condições. Assim, a RHO é a única picape da linha RAM a ter disponível o motor Hurricane High Output, um 3.0 Turbo seis-em-linha de 548 cv e 71,9 mkgf de torque. Além disso, seu 0 a 100 km/h é de 4,6 segundos, e a velocidade máxima é de 190 km/h.



RAM/Divulgação
RAM/Divulgação

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A capacidade de reboque é de 3.801 kg, e a de carga é de 689 kg. Nos EUA, seu preço é US$ 71.990, aproximadamente R$ 362 mil, em conversão direta. Ainda que bem menos potente que o antigo HEMI 6.2 V8 de 711 cv da TRX, a picape entrega o mesmo desempenho, uma vez que seus números são muito parecidos. Além disso, custa menos que a TRX, que partia dos US$ 100 mil.

RAM RHO é preparada de fábrica para o off-road

RAM/Divulgação
RAM/Divulgação

Preparada de fábrica, o modelo usa amortecedores de desempenho adaptativos Black Hawk e2 da Bilstein, ao mesmo estilo da TRX, mas com calibração diferente, uma vez que o novo motor pesa 70 kg a menos. Além disso, tem reforços nos braços superiores e inferiores e no conjunto de molas, bem como 5 cm a mais de altura, em relação às demais 1500, bem como 20 cm mais larga.


RAM/Divulgação

Grade, capô, faróis de LED e para-choques de aço são exclusivos, assim como ganchos de reboque, estribos de alumínio e placas de proteção. As rodas de 18 polegadas são envoltas em grandes pneus de 35 polegadas, específicos para o fora-de-estrada. Por dentro, três telas, sendo elas o painel (12,3 polegadas), a central multimídia (14,5 polegadas) e outra específica para o passageiro (10,25 polegadas).

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.