A Stellantis programou 10 lançamentos para o ano de 2024, dentre eles a chegada de nomes como a Fiat Tiano, os Jeep Compass e Commander Blackhawk. Em breve, o Citroën Basalt também chegará ao mercado, assim como o novo Peugeot 2008. Entretanto, ainda se espera o primeiro modelo híbrido flex do grupo.
Em 2023, o grupo apresentou planos para a eletrificação da sua linha de automóveis em evento na fábrica de Betim (MG). A montadora lançará quatro plataformas de carros no País, todas com algum tipo de eletrificação. Assim, surgiu o sistema Bio-Hybrid, que abrigará também híbridos leves, plug-in e 100% elétrico.
Desta forma, um novo modelo híbrido flex deve estrear ainda no segundo semestre de 2024, aqui pelo Brasil. Apesar da marca não ter revelado mais informações, as especulações apontam, contudo, que o primeiro híbrido flex seja uma versão do Jeep Compass. Mas cabe a dúvida: como funciona o sistema Bio-Hybrid?
Bio-Hybrid da Stellantis tem três bases híbridas
A Bio-Hybrid traz um gerador de 4 cv que atua como um alternador e auxilia na partida do veículo. Além disso, o sistema traz uma bateria de íons de lítio que aumenta o torque em determinadas situações. Ou seja, o conjunto tem a função “boost”. O motor elétrico gera 3 kW de potência e, assim, garante menor consumo de combustível. Bem como melhora o desempenho em acelerações.
Mais acima virá a base Bio-Hybrid e-DCT. Esta tem dois motores elétricos — com tensões de 12V e de 48V — que fornecem energia para mover o veículo em modo totalmente elétrico. Mas o conjunto também trabalha com um motor a combustão. A diferença está na aplicação do segundo motor elétrico, que atua na caixa de marcha. No ano passado, a Stellantis sugeriu que este sistema se destinará aos modelos mais pesados, como SUVs e comerciais leves, por exemplo.
A terceira e última opção de híbridos da Stellantis será o Bio-Hybrid Plug-In, que combina motor a combustão com motores elétricos. Desta forma, é possível a condução 100% elétrica, 100% térmica ou híbrida, por exemplo. Contudo, nesse caso, os motores elétricos (ligados diretamente ao eixo traseiro) reduzem o uso do a combustão e, então, priorizam eficiência energética e a redução das emissões de gases poluentes. Haverá também uma base BEV, totalmente elétrica.
Sistema promete quase zerar emissões na partida
Uma das vantagens do sistema Bio-Hybrid da Stellantis é o funcionamento do motor elétrico na partida. A promessa é eliminar quase totalmente as emissões nos primeiros dois minutos de funcionamento, justamente o pico de poluição. Em seguida, entra em ação o catalisador, com a tarefa de conter 98% dos gases nocivos vindos do escape.
Por fim, ainda não se sabe quais modelos do grupo especificamente receberão as novidades. No ano passado, foi mencionado pelo então CEO da Stellantis América do Sul, Antonio Filosa, que as bases Bio Hybrid e Bio-Hybrid e-DCT serão para as marcas mais acessíveis, como Fiat e Citroën, por exemplo. Já a Bio-Hybrid Plug-in e BEV terão maior valor agregado, para Peugeot e Jeep. Entretanto, todas as marcas terão as tecnologias.
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