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Estudo aponta Estados brasileiros com motoristas mais mal-educados
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Estudo aponta Estados brasileiros com motoristas mais mal-educados

Pesquisa realizada pela plataforma Preply mostra os três Estados brasileiros com os motoristas mais grosseiros no trânsito; veja quais são

Adrielle Farias, especial para o Jornal do Carro

01 de jun, 2024 · 3 minutos de leitura.

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autoescola
Pesquisa apontou os Estados brasileiros com mais motoristas grosseiros no trânsito
Crédito:Robson Fernandjes/Estadão

Um estudo realizado pela plataforma Preply avaliou a forma como brasileiros e portugueses se comunicam no trânsito. Desta forma, a pesquisa apontou que existem três Estados brasileiros nos quais os condutores tendem a ser mais grosseiros no trânsito. O estudo também avaliou a maneira como portugueses lidam com a comunicação verbal no trânsito. Por isso, em relação a comparação entre países, Brasil e Portugal dividem quase a mesma porcentagem de agressões verbais no trânsito, sendo 73,6% e 78%, respectivamente.



Segundo a Preply, 7 em cada 10 brasileiros já afirmaram ter presenciado agressões verbais no trânsito. Entre as ofensas, por exemplo, estão gestos obscenos e bate-bocas excessivos. No comparativo entre países, o estudo avaliou que 46% dos brasileiros utilizam palavrões na comunicação no trânsito, enquanto para os portugueses o número é mais expressivo e chega a 67%. No país europeu, inclusive, Lisboa (44,6%), Porto (28,4%) e Setúbal (3,6%) estão entre os lugares com mais motoristas mal-educados.

veículo
ALEX SILVA/ESTADÃO

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Estados brasileiros com motoristas mais grosseiros

De acordo com a Preply, os Estados de São Paulo (36,2%), Rio de Janeiro (20%) e Bahia (6,6%) são os estados brasileiros com mais agressões verbais no trânsito. Além disso, Ceará e Pernambuco também integram o ranking, com 3,2% cada. Contudo, a plataforma fez um levantamento dos Estados brasileiros com os motoristas menos grosseiros.

São eles: Santa Catarina (13,4%), Rio Grande do Sul (12,6%) e Minas Gerais (10,8%). Paraná (10,8%) e Distrito Federal (9%) também aparecem no ranking com as pessoas mais gentis no trânsito. A pesquisa foi feita com 500 residentes tanto do Brasil quanto de Portugal durante o mês de maio deste ano. De modo geral, os entrevistados responderam 10 perguntas relativas ao modo como costumam se comportar enquanto condutores.

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Pneus murchos afetam desempenho e aumentam consumo

Calibragem deve ser feita toda semana com a pressão indicada pelo manual do proprietário do veículo

24 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

A calibragem dos pneus é uma tarefa tão simples e, ao mesmo tempo, muito importante. Por isso, precisa ser realizada semanalmente. Além disso, deve seguir a pressão indicada pelo fabricante do veículo.

Normalmente, essa informação fica no manual do proprietário ou em algum lugar mais acessível do carro. Por exemplo: no batente da porta do motorista, bem como na parte de dentro da portinhola do tanque de combustível.

“Pneus com pressão abaixo da ideal atrapalham o desempenho, aumentam o consumo de combustível e comprometem a estabilidade e a segurança do veículo”, explica Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O que acontece com os pneus descalibrados?

Nessas condições, a borracha que entra em contato com o solo é maior do que deveria. “Isso eleva a temperatura do pneu e prejudica a durabilidade dos componentes da suspensão, assim como o próprio pneu”, explica.

Além do mais, com os pneus murchos, a banda de rodagem acaba cedendo. Com isso, somente as faixas externas e internas entram em contato com o piso. Assim, o desgaste fica totalmente irregular.

O pneu com mais área de contato com o solo amplia o esforço do motor, que vai gastar mais combustível. Em média, rodas descalibradas aumentam o consumo de combustível em 10% a 20%, podendo chegar a 50% em casos extremos.

Da mesma forma, estudos da NHTSA, órgão de segurança do trânsito dos Estados Unidos, demonstram que rodar com pneus subinflados ou gastos multiplica em até três vezes o risco de acidente. Isso porque os pneus afetam diretamente a frenagem, fazendo o carro se arrastar por uma distância maior do que deveria.

Pneus com pressão acima da ideal

Mas tome cuidado, pois o contrário também pode ser prejudicial. Pneus inflados acima da pressão recomendada deixam apenas a parte central em maior contato com o solo. Com isso, o desgaste será, da mesma maneira, irregular. Consequentemente, eles ficarão mais suscetíveis a furos.

“A pressão excessiva reduz a capacidade de frenagem, a dirigibilidade e, inclusive, a estabilidade em curvas e condições de rodagem”, diz Gomes.

Pneus cheios de ar ficam mais duros. Dessa forma, o carro tende a pular mais ao passar em obstáculos. Assim, afetam o trabalho da suspensão e, portanto, o conforto de quem está a bordo.

Então, é importante seguir algumas dicas para encher os pneus:

  • Procure calibrar sempre com os pneus frios. Quando estão mais quentes depois de rodar muitos quilômetros, eles tendem a ficar mais cheios do que realmente aparentam, devido à expansão do ar. Por isso, faça a calibragem logo de manhã.
  • Siga a recomendação do fabricante. Lembre-se de que a pressão não é única. Ela varia conforme o uso. Se for viajar com o porta-malas cheio, a pressão nos pneus traseiros é sempre um pouco maior.
  • O ideal é calibrar os pneus uma vez por semana. Contudo, se você costuma rodar pouco, faça isso após abastecer o carro.

Não se esqueça do estepe. Não é necessário calibrá-lo toda semana. Entretanto, é melhor deixá-lo em ordem para usar em caso de emergência.