Na corrida pela eletrificação, a Fiat também promete. Ainda em 2024, a marca vai lançar seus primeiros híbridos flex do tipo micro-híbrido (ou híbrido-leve). Para isso, a planta de Betim (MG) recebeu investimento de R$ 14 bilhões, entre 2025 e 2030, e deve concentrar seus esforços na produção de SUVs com a tecnologia Bio-Hybrid. Desse modo, Pulse e Fastback devem ser os primeiros a receber a novidade. É tanto que já têm flagras dos modelos.
De acordo com o Autos Segredos – que flagrou a dupla de SUVs da Fiat com o novo sistema híbrido leve em estradas mineiras – ao contrário do que se esperava, a tecnologia não será MHEV de 48 Volts, mas BSG de 12 Volts, associada ao conjunto mecânico Turbo Flex 200 com o câmbio CVT. Vale recordar que, na Europa, o sistema é utilizado no Fiat Panda com motor 1.0 Firefly e câmbio manual de seis marchas.
Função
O sistema Bio-Hybrid destinado a Pulse e Fastback deverá ser restrito a um dispositivo elétrico multifuncional, que assume as funções do alternador e do motor de partida, fornecendo energia adicional ao carro. Assim, carrega a bateria adicional de íons de lítio de 12 volts. Isso, por sua vez, se converte em torque, e reduz o esforço feito pelo motor a combustão. A tecnologia BSG de 12 V gera até 4 cv de potência e promete mais economia de combustível.
De acordo com o Autos Segredos, “Para trabalhar junto ao Turbo 200 Flex e ao câmbio CVT, o sistema exige um novo alternador, troca de cabos elétricos, entre outros itens. O sistema BSG é acoplado ao câmbio CVT. A bateria do sistema MEHV deverá ficar instalada no porta-malas ou embaixo do banco traseiro.”
Em relação ao desempenho, o Turbo 200 não deverá ter ganhos. Continuará, portanto, com potência máxima de 130 cv e 20,4 mkgf de torque. Contudo, a nova tecnologia, além de contribuir para a redução de emissões de poluentes exigida pela fase L8 do Proconve, utilizará o motor elétrico (ao invés da combustão) para aquecer o catalisador. Isso, por fim, poupará tempo e esforço.
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