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Relógio do Bugatti Tourbillon custa R$ 1,8 mi e tem motor V16
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Relógio do Bugatti Tourbillon custa R$ 1,8 mi e tem motor V16

Acessório da Jacob & Co. inspirado no novo hiperesportivo da Bugatti terá produção limitada a 150 unidades

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

27 de jun, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Relógio inspirado no Bugatti Tourbillon
Relógio inspirado no Bugatti Tourbillon tem preço de carro de luxo
Crédito:Jacob & Co./Divulgação

Se ao lançar o Tourbillon a Bugatti informou que o seu mais novo hiperesportivo tinha inspiração em relógios, não é surpresa que agora surja um relógio inspirado no… Tourbillon! Produzido em parceria com a famosa joalheria Jacob & Co.- que já havia feito um modelo ligado ao Chiron em 2020 -, o acessório tem materiais como titânio e safira em sua confecção.  



Mas a grande sacada do relógio é uma sequência animada com duração de 20 segundos que mostra o motor V16 em ação. Ou seja, replica os 16 cilindros e pistões em funcionamento como no carro de verdade. Na era dos smartwatches digitais, uma peça com tamanha complexidade parece mais uma obra de arte. veja o vídeo abaixo.

Mais detalhes do relógio Bugatti Tourbillon

O relógio tem um total de 557 componentes, o relógio traz mesmo um turbilhão (dispositivo usado para melhorar a precisão em relógios mecânicos), de onde vem o nome do carro. Há ainda reserva dupla de energia, uma coroa que imita os botões do console central do carro e mostradores com estilo que imita o painel e o conta-giros do hiperesportivo.

Relógio inspirado no Bugatti Tourbillon
Jacob & Co./Divulgação

Além disso, a caixa do acessório tem formato da grade dianteira junto das entradas de ar da Bugatti. Nas laterais as duas aberturas de safira são moldadas e trazem a mesma cor das janelas do carro. No total, são dez elementos de design que remetem diretamente ao Tourbillon, de acordo com a Jacob & Co. 


Bugatti Tourbillon
Bugatti/Divulgação

As duas empresas começaram as negociações em setembro de 2022, com representantes da joalheria visitando o estúdio de design da montadora no ano seguinte. O resultado é esta essa bela peça que nasceu da parceria de ambas as companhias e que levou 18 meses para ficar pronta. A produção, contudo, será limitada a 150 unidades avaliadas em US$ 340 mil – aproximadamente R$ 1,88 milhão na conversão direta.


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Pneus murchos afetam desempenho e aumentam consumo

Calibragem deve ser feita toda semana com a pressão indicada pelo manual do proprietário do veículo

24 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

A calibragem dos pneus é uma tarefa tão simples e, ao mesmo tempo, muito importante. Por isso, precisa ser realizada semanalmente. Além disso, deve seguir a pressão indicada pelo fabricante do veículo.

Normalmente, essa informação fica no manual do proprietário ou em algum lugar mais acessível do carro. Por exemplo: no batente da porta do motorista, bem como na parte de dentro da portinhola do tanque de combustível.

“Pneus com pressão abaixo da ideal atrapalham o desempenho, aumentam o consumo de combustível e comprometem a estabilidade e a segurança do veículo”, explica Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O que acontece com os pneus descalibrados?

Nessas condições, a borracha que entra em contato com o solo é maior do que deveria. “Isso eleva a temperatura do pneu e prejudica a durabilidade dos componentes da suspensão, assim como o próprio pneu”, explica.

Além do mais, com os pneus murchos, a banda de rodagem acaba cedendo. Com isso, somente as faixas externas e internas entram em contato com o piso. Assim, o desgaste fica totalmente irregular.

O pneu com mais área de contato com o solo amplia o esforço do motor, que vai gastar mais combustível. Em média, rodas descalibradas aumentam o consumo de combustível em 10% a 20%, podendo chegar a 50% em casos extremos.

Da mesma forma, estudos da NHTSA, órgão de segurança do trânsito dos Estados Unidos, demonstram que rodar com pneus subinflados ou gastos multiplica em até três vezes o risco de acidente. Isso porque os pneus afetam diretamente a frenagem, fazendo o carro se arrastar por uma distância maior do que deveria.

Pneus com pressão acima da ideal

Mas tome cuidado, pois o contrário também pode ser prejudicial. Pneus inflados acima da pressão recomendada deixam apenas a parte central em maior contato com o solo. Com isso, o desgaste será, da mesma maneira, irregular. Consequentemente, eles ficarão mais suscetíveis a furos.

“A pressão excessiva reduz a capacidade de frenagem, a dirigibilidade e, inclusive, a estabilidade em curvas e condições de rodagem”, diz Gomes.

Pneus cheios de ar ficam mais duros. Dessa forma, o carro tende a pular mais ao passar em obstáculos. Assim, afetam o trabalho da suspensão e, portanto, o conforto de quem está a bordo.

Então, é importante seguir algumas dicas para encher os pneus:

  • Procure calibrar sempre com os pneus frios. Quando estão mais quentes depois de rodar muitos quilômetros, eles tendem a ficar mais cheios do que realmente aparentam, devido à expansão do ar. Por isso, faça a calibragem logo de manhã.
  • Siga a recomendação do fabricante. Lembre-se de que a pressão não é única. Ela varia conforme o uso. Se for viajar com o porta-malas cheio, a pressão nos pneus traseiros é sempre um pouco maior.
  • O ideal é calibrar os pneus uma vez por semana. Contudo, se você costuma rodar pouco, faça isso após abastecer o carro.

Não se esqueça do estepe. Não é necessário calibrá-lo toda semana. Entretanto, é melhor deixá-lo em ordem para usar em caso de emergência.