Já sabemos que o primeiro supercarro elétrico da Ferrari ganhará produção na nova fábrica da marca em Maranello, na Itália. Tal como o Jornal do Carro antecipou, o modelo elétrico deve chegar ao mercado no segundo semestre de 2025. Aliás, a marca italiana falou pela primeira vez sobre a criação de um carro a bateria há três anos. Mas enquanto a Ferrari não revela mais detalhes sobre o novo EV, uma mula de testes do novo modelo foi flagrada rodando em testes com a carroceria da Maserati Levante.
As fotos são do holandês Derek Cornelissen, que flagrou os primeiros testes do novo investimento da montadora. Além de estar utilizando o chassi da Maserati Levante para os testes, a marca italiana também optou pelos faróis da Ferrari Roma. Nesta mula de testes, as rodas são maiores e a suspensão rebaixada. Portanto, esta não é a versão final do primeiro elétrico da Ferrari. Outro detalhe que chama atenção é que a montadora incrementou o visual com saídas de escapes falsas. Confira:
Ferrari elétrica deve estrear em 2025
Enquanto marcas como a BYD e a Tesla já estão conquistando recorde de vendas no mercado, a Ferrari chega atrasada na corrida pelos eletrificados. Somente em março deste ano a marca italiana entregou as primeiras unidades do seu supercarro híbrido SF90XX Stradale. Contudo, a nova fábrica em Maranello terá capacidade para produzir até 20 mil unidades por ano, o que deve aumentar a produtividade da montadora em até 1/3.
Apesar de ainda não sabermos quantos supercarros elétricos a marca fabricará, este primeiro modelo, inclusive, não deve estrear por menos de meio milhão de euros. Segundo a Reuters, a marca italiana já trabalha em um segundo carro a bateria, que também será feito na fábrica em Maranello.
Por fim, para manter o tradicional ronco do motor dos seus supercarros, a montadora pretende levar a mesma experiência aos veículos eletrificados. O CEO da empresa, Benedetto Vigna, confirmou a informação ao canal CNBC, tal como o JC noticiou. Assim, os elétricos da Ferrari devem chegar com barulhos artificias, conhecidos como “assinaturas sonoras”.
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