A nova Toyota Hilux está mais próxima da estreia do que nunca. Isso porque foi registrado o tradicional sobrenome que a picape média tem em outros mercados (adotado desde 2005). Depois de Vigo e atualmente chamada de Hilux Revo por lá, a caminhonete deve adotar a nomenclatura Travo. O registro surgiu no Departamento de Propriedade Intelectual da Tailândia, de onde vem o projeto.
Por outro lado, quando chegar ao Brasil, onde é líder de segmento, o novo modelo deve seguir apenas como Hilux. A Tailândia é um dos maiores mercados de picapes médias em geral e também onde está localizado um importante centro de desenvolvimento da marca japonesa. Por isso as novidades referentes a Hilux costumam aparecer primeiro pelos lados asiáticos.
Mais informações, no entanto, são escassas e desencontradas. Ventila-se que a nova geração use a plataforma atual, mas com pequenas atualizações de olho nos custos de produção. Outros rumores apontam que a Hilux deve usar a moderna estrutura TNGA-F de carros recentes da Toyota, como as picapes “irmãs” Tacoma ou Tundra.
Nova Toyota Hilux e… elétrica!
Um fato, por sua vez, é que a nova geração deve ter uma versão elétrica. De acordo com Noriaki Yamashita, presidente da subsidiária tailandesa, a nova Toyota Hilux terá uma configuração alimentada por baterias até o final deste ano. Atualmente, o modelo tem apenas uma opção híbrida leve em alguns países.
Já para Emmanuel Beaune, chefe da divisão de veículos comerciais para a Europa, há uma demanda grande por uma opção da picape que se encaixe nesse segmento no continente. Por outro lado, o executivo esclareceu que a Toyota está comprometida a oferecer “soluções em múltiplas vias”, o que inclui não só motorizações elétricas, mas também a combustão, híbridas e até a hidrogênio. Aqui (e no mundo) a nova geração da picape vai rivalizar com as modernas Ford Ranger e Mitsubishi Triton.