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Argentina domina ranking de importados
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Argentina domina ranking de importados

O argumento do governo para aplicar a alta de 30 pontos porcentuais ao IPI para importados foi incentivar a indústria automobilística nacional. No entanto, ao se observar a lista dos estrangeiros mais vendidos do País, nota-se predominância de...

25 de dez, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 Argentina domina ranking de importados

Feito na Argentina, Agile é o importado mais vendido do Brasil (Foto: Divulgação)

RAFAELA BORGES

O argumento do governo para aplicar a alta de 30 pontos porcentuais ao IPI para importados foi incentivar a indústria automobilística nacional. No entanto, ao se observar a lista dos estrangeiros mais vendidos do País, nota-se predominância de veículos produzidos na Argentina, isentos da alíquota que entrou em vigor no dia 16 de dezembro.

Conforme o ranking divulgado pela Fenabrave, federação das associações de concessionárias, entre os 50 modelos mais vendidos no Brasil apenas cinco estão no grupo que passou a pagar IPI maior. Já os produzidos no México – também sem alta de IPI – e Argentina são nove.

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Também não recolhem os 30 pontos porcentuais extras os modelos feitos no Uruguai. Na prática, o IPI maior recai sobre europeus, asiáticos, norte-americanos e canadenses.

Na lista dos dez mais vendidos, seis estão isentos da alta do IPI. Os outros quatro têm de recolher o imposto maior.

Sul-coreano i30 ocupa segundo lugar no ranking de estrangeiros (Foto: André Lessa/AE)

O carro importado mais vendido no acumulado de janeiro a novembro foi o argentino Chevrolet Agile, com 66.707 emplacamentos. O segundo lugar é do sul-coreano Hyundai i30.


CONFIRA O RANKING (JANEIRO A NOVEMBRO)
1º Chevrolet Agile – argentino
Hyundai i30 – sul-coreano
3º Ford Focus – argentino
4º Renault Clio – argentino
5º Kia Cerato – sul-coreano
6º Volkswagen SpaceFox – argentino
7º Kia Soul – sul-coreano
8º Volkswagen Jetta – mexicano
9º JAC J3 – chinês
10º Citroën C4 – argentino

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Pneus murchos afetam desempenho e aumentam consumo

Calibragem deve ser feita toda semana com a pressão indicada pelo manual do proprietário do veículo

24 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

A calibragem dos pneus é uma tarefa tão simples e, ao mesmo tempo, muito importante. Por isso, precisa ser realizada semanalmente. Além disso, deve seguir a pressão indicada pelo fabricante do veículo.

Normalmente, essa informação fica no manual do proprietário ou em algum lugar mais acessível do carro. Por exemplo: no batente da porta do motorista, bem como na parte de dentro da portinhola do tanque de combustível.

“Pneus com pressão abaixo da ideal atrapalham o desempenho, aumentam o consumo de combustível e comprometem a estabilidade e a segurança do veículo”, explica Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O que acontece com os pneus descalibrados?

Nessas condições, a borracha que entra em contato com o solo é maior do que deveria. “Isso eleva a temperatura do pneu e prejudica a durabilidade dos componentes da suspensão, assim como o próprio pneu”, explica.

Além do mais, com os pneus murchos, a banda de rodagem acaba cedendo. Com isso, somente as faixas externas e internas entram em contato com o piso. Assim, o desgaste fica totalmente irregular.

O pneu com mais área de contato com o solo amplia o esforço do motor, que vai gastar mais combustível. Em média, rodas descalibradas aumentam o consumo de combustível em 10% a 20%, podendo chegar a 50% em casos extremos.

Da mesma forma, estudos da NHTSA, órgão de segurança do trânsito dos Estados Unidos, demonstram que rodar com pneus subinflados ou gastos multiplica em até três vezes o risco de acidente. Isso porque os pneus afetam diretamente a frenagem, fazendo o carro se arrastar por uma distância maior do que deveria.

Pneus com pressão acima da ideal

Mas tome cuidado, pois o contrário também pode ser prejudicial. Pneus inflados acima da pressão recomendada deixam apenas a parte central em maior contato com o solo. Com isso, o desgaste será, da mesma maneira, irregular. Consequentemente, eles ficarão mais suscetíveis a furos.

“A pressão excessiva reduz a capacidade de frenagem, a dirigibilidade e, inclusive, a estabilidade em curvas e condições de rodagem”, diz Gomes.

Pneus cheios de ar ficam mais duros. Dessa forma, o carro tende a pular mais ao passar em obstáculos. Assim, afetam o trabalho da suspensão e, portanto, o conforto de quem está a bordo.

Então, é importante seguir algumas dicas para encher os pneus:

  • Procure calibrar sempre com os pneus frios. Quando estão mais quentes depois de rodar muitos quilômetros, eles tendem a ficar mais cheios do que realmente aparentam, devido à expansão do ar. Por isso, faça a calibragem logo de manhã.
  • Siga a recomendação do fabricante. Lembre-se de que a pressão não é única. Ela varia conforme o uso. Se for viajar com o porta-malas cheio, a pressão nos pneus traseiros é sempre um pouco maior.
  • O ideal é calibrar os pneus uma vez por semana. Contudo, se você costuma rodar pouco, faça isso após abastecer o carro.

Não se esqueça do estepe. Não é necessário calibrá-lo toda semana. Entretanto, é melhor deixá-lo em ordem para usar em caso de emergência.