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Serviço: Câmbio automático precisa de atenção
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Serviço: Câmbio automático precisa de atenção

Belisa FrangioneAlém de oferecer mais conforto no trânsito, o câmbio automático é considerado por especialistas como a opção de transmissão... leia mais

12 de dez, 2012 · 3 minutos de leitura.

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 Serviço: Câmbio automático precisa de atenção

Belisa Frangione

Além de oferecer mais conforto no trânsito, o câmbio automático é considerado por especialistas como a opção de transmissão mais segura. Outra vantagem é que exige pouca manutenção preventiva. Em contrapartida, eventuais falhas no componente podem causar prejuízos entre R$ 100 e R$ 15 mil.

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Há alguns cuidados para evitar que isso ocorra. O principal é trocar o óleo do câmbio em média a cada 50 mil km. “O filtro de óleo deve ser substituído no processo. Caso contrário, suas funções de amenizar o atrito e agir como fluido hidráulico ficam prejudicadas”, diz o técnico do Sindirepa, o sindicato das reparadoras, Carlos Napolitano.

Há outros três problemas comuns: a desatualização do software do módulo eletrônico, desgaste dos discos de embreagem e das válvulas solenoides.

“Esses defeitos podem ser causados pelo tempo de uso, mas maus hábitos como fazer a troca de marchas bruscamente (no caso dos que têm função manual) ou deixar entrar água na central agravam a situação”, explica o conselheiro da sociedade de engenheiros SAE, Francisco Satkunas.


Na Hidramático Paulinho (2693-8416), na zona leste, a troca da válvula solenoide custa R$ 100 e a do módulo eletrônico parte de R$ 10 mil – o reparo demora uma semana.

Na oficina Câmbio Técnico (3826-2444), na zona oeste, trocar os discos de embreagem vai de R$ 4.500 a R$ 15 mil. Na autorizada Ford Souza Ramos (2643-8000), na zona leste, a atualização do software do Ford EcoSport custa R$ 160 e leva uma hora. Na BMW Autostar Santo Amaro (5645-3000), na zona sul, a troca do óleo e do filtro partem de R$ 720 para qualquer modelo da marca.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”