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Nissan em Resende fará novos March e Versa
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Nissan em Resende fará novos March e Versa

Hatch reestilizado começa a ser vendido no segundo semestre de 2014; sedã será fabricado no fim do ano

15 de abr, 2014 · 4 minutos de leitura.

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 Nissan em Resende fará novos March e Versa
Novo Nissan March que será produzido em Resende, Rio de Janeiro

A Nissan começou a produzir o novo March na planta de Resende, Rio de Janeiro. A previsão é que o modelo comece a chegar às concessionárias no segundo semestre deste ano. A nova fábrica terá capacidade inicial para fazer 80 mil carros até o fim de 2014. Porém, a meta da empresa é que a capacidade total atinja 200 mil unidades em 2016, ano em que a marca japonesa pretende marcar 3% de participação no mercado nacional.

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++ Veja quando a Nissan anunciou a fábrica de motores

Segundo o diretor de manufatura, Wesley Custódio, a nova fábrica tem 2 mil postos de trabalho, gerando mais de 4 mil indiretos na região de Resende. Ele acrescenta que a capacidade de produção da fábrica pode ser facilmente ampliada por ela estar construída em um amplo terreno, com total de 2,7 milhões de metros quadrados.

Ao todo, a planta, que pode produzir 30 carros por hora, conta com quatro sistemistas (empresas dentro da linha de produção) e 40 fornecedores. Além de fazer o compacto March, a fábrica produzirá o sedã Versa. A linha de motores continuará sendo a 1.6 e o 1.0, este último fornecido pela Renault apenas para o hatch. Quando a fábrica de motores estiver pronta, o conjunto mecânico do Versa deixará de ser importado.


New March e Nissan Versa

Denominado internamente de B02A, o March reestilizado chega com a nomenclatura “New”. A mesma estratégia foi usada pela Ford com o lançamento do Fiesta e pela Fiat com o Uno. Resta saber se a Nissan irá manter a “cara” velha do hatch, como faz a Ford com a linha Rocam. Apresentado apenas estaticamente, o modelo tem o mesmo desenho do March europeu, denominado de Micra naquela região.

O Versa reestilizado será apresentado no Salão de Nova York entre os dias 18 e 27 de abril. Sua produção no Rio de Janeiro está prevista para no final de 2014.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”