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Jeep começa a produzir Renegade no Brasil
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Jeep começa a produzir Renegade no Brasil

Primeira unidade do jipinho saiu da linha de montagem da fábrica pernambucana da marca nesta quinta-feira

19 de fev, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Jeep começa a produzir Renegade no Brasil
Renegade chega às concessionárias em abril

A Jeep já começou a produzir o Renegade em sua fábrica de Goiana (PE). A primeira unidade do jipinho saiu da linha de montagem nesta quinta-feira (19), e a previsão de chegada do modelo às lojas é em abril.

“O primeiro carro destinado a um cliente é um marco importante na trajetória da FCA. Sua produção atesta a eficiência da fábrica e também um passo fundamental para multiplicar as vendas da marca Jeep no Brasil”, afirma Stefan Ketter, vice-presidente mundial da manufatura da FCA/Projeto Pernambuco.

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Desde outubro passado, foram fabricadas 250 unidades pré-serie, usadas para testes no País que abrangem geometria da carroceria, certificações das peças e parâmetros de pintura e solda. Após análise dos resultados, a produção em escala foi liberada. A capacidade local é de 250 mil veículos por ano, que atenderão toda a América Latina

No País, o Renegade será oferecido com duas opções de motor: 1.8 flexível ou 2.0 a diesel. Já a transmissão pode ser manual de cinco velocidades ou automática de seis ou de nove marchas. Há ainda tração 4×2 ou 4×4, de dois tipos. As versões serão Sport, Longitude e Trailhawk.



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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”