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Tablet vira item dos Nissan March e Versa
Tecnologia

Tablet vira item dos Nissan March e Versa

Modelos estreiam sistema multimídia que traz aplicativos que englobam apps como Waze e Instagram

24 de nov, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Tablet vira item dos Nissan March e Versa
Nova central multimídia está disponível na linha 2016 do March e Versa

A Nissan resolveu instalar um novo sistema multimídia dentro dos modelos March e Versa. Na versão 2016, os compactos têm como item opcional uma central, chamada de Nissan Multi-app, que engloba um Tablet com tela de 6,2 polegadas no painel dos veículos.

Segundo a marca, o Multi-app tem funções de rádio, CD e DVD, câmera de ré e 13 aplicativos instalados de fábrica. Entre eles estão o Waze, Google Chrome, Spotify, Instagram, Trip Advisor e Skype. O motorista consegue ainda baixar mais aplicativos e transferir arquivos digitais de música e fotografia para o equipamento, com espaço para 1 GB. São duas as entradas USB, e ainda é possível acrescentar um cartão de memória ao sistema. O acesso a internet pode ser feito por modem, contratado à parte, ou por roteamento via celular.

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Novas versões.O Versa ganhou um pacote chamado Pack Plus, disponível nas versões SV, SL e Unique. Na primeira delas, oferecida por R$ 50.990, os extras são rodas de liga leve de 15 polegadas, vidros traseiros elétricos banco traseiro rebatível, entre outros.

No SL, o Pack Plus acrescenta itens como o Multi-app, bancos revestidos de couro, ar-condicionado digital e rodas de liga-leve de 16 polegadas. O preço sugerido dessa versão é de R$ 57.690.

Na topo de linha, Unique Pack Plus, o sedã traz os mesmos equipamentos da SL e mais frisos pintados na carroceria, ponteira de escapamento cromada, entre outros. Sai por R$ 59.190.


A novidade do March são versões personalizadas na linha, limitadas a 1 mil unidades. Como sugere o nome, o March Colors surge com opções de combinações de cores na carroceria. O hatch sai de fábrica nos matizes branco com vermelho, branco com azul, vermelho com branco e preto com branco. A série especial custa R$ 43.290 na 1.0 SV e R$ 51.790 na 1.6 SL. Apenas a mais completa traz o sistema Multi-app.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”